Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
DOMINGOS, Bianca Siqueira Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade
|
Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/265
|
Resumo: |
O fazer interdisciplinar pela perspectiva da Teoria Ator-Rede envolve a transposição de saberes herméticos, dualidades entre natureza e cultura e qualquer tendência dicotômica e, apropriando-se da fala de Bruno Latour, abrindo as “caixas-pretas”. Sob um fio condutor linear colocado pela Teoria Ator-Rede e Tecnologias Sociais, esta pesquisa constrói-se entre cientistas, movimento social e a comunidade. Esta proposta teve seu foco no estudo da aplicação de Tecnologias Sociais em Movimentos Sociais, incorporando Design e Engenharia de Materiais enquanto instrumentos otimizadores dos produtos e processos artesanais com finalidade de inserção dos artesãos na lógica produtiva vigente. Têm-se, de um lado, os artesãos e o contexto socioeconômico no qual se encontram, e, de outro a fibra da banana e o papel feito com esta mesma fibra, enquanto matérias-primas dos produtos produzidos pelos mesmos. O lócus da pesquisa é a Associação Casa do Artesão Mariense, situada no município de Maria da Fé, MG, e é contextualizado por dados socioeconômicos que o envolvem pela perspectiva da Teoria Ator-Rede. Neste contexto, realizar-se-á a análise das fibras de banana utilizadas na produção artesanal, em intersecção com as tecnologias sociais e o design como elementos fundamentais para inclusão destes artesãos no mercado competitivo. Tem-se, para tanto, que equilibrar as forças entre as agências dos humanos, no caso proposto os artesãos e o contexto socioprodutivo, e dos não-humanos, híbridos, no caso o artesanato e o processo de produção deste. |