Conservação de água em edificações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: MOTTA, André Guerreiro da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional - Engenharia Hídrica
Departamento: IRN - Instituto de Recursos Naturais
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2172
Resumo: A diminuição das reservas de água doce, devido à poluição da água, associada ao aumento da demanda e aos altos índices de perdas, torna necessária a adoção de técnicas e práticas de conservação e racionalização da água. O Programa de Conservação de Água (PCA) em edificações compreende um conjunto de medidas que visam reduzir a demanda de água através do monitoramento do consumo, aumento da eficiência, redução do uso de água e diminuição de perdas por meio da troca de equipamentos e correção de problemas no sistema hidráulico. O aumento da oferta de água pode ser obtido através da captação de fontes alternativas como, por exemplo, captação de água subterrânea, aproveitamento de água de chuva e reuso de efluentes. Assim, este estudo tem por objetivo a elaboração de metodologia para um programa de conservação de água tendo como estudo de caso a aplicação no Instituto de Recursos Naturais da Universidade Federal de Itajubá. A metodologia baseia-se nas diretrizes do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água (BRASIL, 2003) e em exemplos de aplicação de programas de conservação em campos universitários. Inicialmente foram instalados hidrômetros nas edificações em estudo possibilitando o monitoramento do consumo de água. Estes resultados apresentaram consumos inferiores aos valores apresentados em bibliografias. Em seguida, foram propostas medidas para redução do consumo, como a troca de equipamentos hidrosanitários por equipamentos mais eficientes. Por último foi analisado a viabilidade técnica e econômica de implantação de sistemas aproveitamento de águas subterrâneas, água de chuva e reuso de água cinza para substituição da água potável. Conclui-se que as medidas de baixo investimento apresentam um tempo de retorno até 5 meses para troca de torneiras. Para as medidas de médio investimento como a substituição de bacias sanitárias, o tempo de retorno apresenta-se entre 12 e 18 meses. As medidas de alto investimento que apresentou viabilidade econômica foi a a perfuração de poços subterrâneos com tempo de retorno de 10 meses