Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2017 |
| Autor(a) principal: |
FERRARO, Luiz Gustavo |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia Mecânica
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| Departamento: |
IEM - Instituto de Engenharia Mecânica
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/893
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Resumo: |
Os materiais poliméricos à base de petróleo têm gerado um grande problema ao meio ambiente quando descartados, pois, levam muito tempo para serem degradados. Muitos estudos estão sendo realizados para propor alternativas para produção de polímeros feitos a partir de fontes renováveis. Na maioria dos casos, a competição com outras indústrias pelo fornecimento de matéria-prima cria um grande obstáculo para o desenvolvimento e aplicação desta tecnologia. Entretanto, com o uso de óleos vegetais residuais este problema pode ser contornado, pois eles são de baixo custo e o seu reaproveitamento é ambientalmente favorável. Neste trabalho foram estudados métodos de obtenção de espuma de poliuretano a partir de óleo residual de fritura de alimentos, por meio de reações catalíticas já utilizadas com sucesso na obtenção de polímeros, porém, a partir de óleos vegetais puros (matéria-prima virgem). O processo de hidroxilação do óleo foi investigado para determinar a concentração de reagentes capaz de gerar índice de hidroxilas mais adequado à obtenção de espuma de poliuretano rígido. Da reação do diisocianato com o poliol hidroxilado foram obtidas cinco amostras de espumas rígidas de poliuretano a partir de diferentes formulações. As espumas de poliuretano foram submetidas à análise da capacidade de expansão volumétrica, análise morfológica, determinação da massa específica aparente, ensaio de resistência mecânica à compressão e ensaio de inflamabilidade. Foi possível comprovar através de normas ABNT que, a maioria das formulações estudadas produziu espumas que podem ser utilizadas para fins de isolamento térmico na construção civil, com valores de massa específica aparente entre 46,3 e 59,7 kg/m³ e resistência a compressão entre 0,18 e 0,34 MPa. No ensaio de inflamabilidade duas das amostras se destacaram por terem sido classificadas como retardantes à chama ou autoextinguíveis. Adicionalmente, foram realizados novos ensaios de inflamabilidade das espumas de poliuretano onde foi possível comprovar através de regulamentos FAA, exigidos pela ANAC, que a maioria das formulações estudadas pode ser utilizada em componentes de aeronaves. A amostra de espuma que partiu de um poliol neutralizado e com maior proporção de água destilada na formulação, resultou em um material que, além de ser auto-extinguível, obteve a maior resistência mecânica de compressão de 0,34 MPa. |
