Unidades de Conservação: Análise dos Conflitos e das Potencialidades Socioambientais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MOREIRA, Letícia de Alcântara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Departamento: IRN - Instituto de Recursos Naturais
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1180
Resumo: A proteção dos recursos ambientais torna-se cada vez mais necessária, considerando os atuais padrões de consumo e produção da sociedade. Logo, os recursos naturais estão cada vez mais escassos, no que se refere à disponibilidade, qualidade e quantidade. Tal escassez pressiona entidades para elaboração de políticas públicas especificas de conservação. Neste contexto, as Unidades de Conservação (UCs) são áreas destinadas à conservação dos recursos com limites estabelecidos por lei e sob gestão das três esferas de poder (municipal, estadual e federal). Criar uma UC traz incontáveis benefícios para a sociedade, os quais são chamados de serviços ambientais ou serviços ecossistêmicos. Com base no contexto apresentado o presente trabalho teve como objetivo analisar os conflitos e as potencialidades socioambientais existentes na Sub Sede Sul do Parque Nacional da Serra da Bocaina, Vila de Trindade, no município de Paraty/RJ, visando ao fortalecimento da gestão participativa. Para tanto, foram utilizadas três metodologias distintas, as quais: observação participante/ não participante (adaptação de métodos), envio de questionários e aplicação de entrevistas semiestruturadas. Os principais conflitos identificados foram de subsistência, culturais e territoriais. As principais potencialidades foram: o entendimento do porquê da criação do parque e sua necessidade, o conhecimento sobre educação ambiental, a possibilidade de parceria com o parque, iniciativas de turismo de base comunitária, assim como, há organização social na comunidade estudada. Conclui-se que apesar conflitos existentes na área estudada, existem também potencialidades, havendo a necessidade de fortalecimento de diversos aspectos e implantação de outros. No entanto, é possível perceber a disponibilidade da comunidade em ser parceira do PNSB, e quanto a mesma conhece e luta pela justiça ambiental, além de, fato observado em diversas falas, possuir um ponto de vista crítico sobre o assunto.