Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
RAMOS, Polianna de Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos
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Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1912
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Resumo: |
A busca pelos produtos provenientes da oliveira (Olea europaea L.) vem aumentando em todo mundo, e o Brasil encontra-se entre os maiores consumidores e importadores desses produtos, o que incentiva estudos relacionados ao seu cultivo no país. Na produção de mudas de oliveira, a estaquia é o método de propagação vegetativa mais utilizado em todos os países produtores. Atualmente, para indução do enraizamento dessas estacas utilizam-se hormônios sintéticos, como o ácido indolbutírico (AIB), porém as formulações são proibidas em diversos países, por serem prejudiciais à saúde humana e à planta em determinadas concentrações. Uma alternativa natural é a utilização de rizobactérias promotoras do crescimento de plantas (RPCP) capazes de produzir hormônio indutor de enraizamento, o ácido indolacético (AIA). O objetivo do presente trabalho é avaliar o potencial de produção de AIA de isolados de rizobactérias obtidos da rizosfera de oliveiras e sua eficiência na promoção de enraizamento de estacas durante a produção de mudas. Para isso, amostras de rizosfera de 17 diferentes cultivares de oliveira, do banco de germoplasma da EPAMIG, em Maria da Fé- MG, foram utilizadas para o isolamento de RPCP em meios de cultura JNFb, NFb e LGI, as quais foram caracterizadas fenotipicamente em meio potato dextrose e submetidas ao teste de produção de AIA. Entre as maiores produtoras de AIA, quatro foram utilizadas para inoculação nas estacas de oliveira para avaliar sua eficiência no enraizamento, no período de 70 dias. A maior quantidade de bactérias por cultivar foi obtida nos meios JNFb e NFb. Na caracterização fenotípica, os isolados de RPCP apresentaram alta similaridade entre si (93% a 100%), refletindo em um baixo índice de diversidade de Shannon-Weaver. Quanto à produção de AIA, esses isolados apresentaram boa produção (0,16 e 29,08 μg mL⁻¹) quando comparados a outros estudos, mesmo sem a adição de triptofano ao meio de cultura, sendo os isolados obtidos no meio JNFb os maiores produtores. Apesar da baixa porcentagem de enraizamento, os isolados GLJ2 e AUSAL3 apresentam potencial de serem utilizados em pesquisas futuras visando à produção de inóculo para a cultivar de oliveira Grappolo 541. |