Planejamento eletroenergético da Guiné-Bissau

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: INDI, Ezi Adjoino lattes
Orientador(a): GUARDIA, Eduardo Crestana lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia Elétrica
Departamento: IESTI - Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologia da Informação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/4168
Resumo: Acesso à eletricidade é vital para o desenvolvimento de qualquer país, estado ou região do ponto de vista econômico, industrial e social. Objetivo desta dissertação é realizar o planejamento eletroenergético da Guiné-Bissau a partir dos potenciais benefícios do projeto OMVG (Organização para Valorização do Rio Gâmbia), integrando o sistema de potência com o energético para a produção de hidrogênio verde, visando a ampliação de carga e a diminuição da dificuldade de acesso a eletricidade por parte da população. Planejamento eletroenergético é um portifólio de cada país que estuda o seu sistema energético no todo, incluindo sua matriz energética e elétrica O sistema OMVG é composto por 17 subestações (barras), duas de gerações e 15 de cargas mais uma barra adicional da usina fotovoltaica para P2G2P, totalizando assim 18 barras estudadas neste trabalho. Foram simulados três patamares de cargas para a rede da OMVG: pesada, média e leve, agrupadas em duas análises para a confiabilidade do sistema: Análise de contingência estática (regime permanente) e da dinâmica (domínio do tempo) que por sua vez, inserem dentro do critério de segurança N-1 que consiste na perda de um elemento da rede sem corte de carga e sem prejuízos aos outros equipamentos. Essas analisadas permitiram identificar situações críticas e não críticas nas linhas e barras da rede através de comportamento de tensões e frequências durante as contingências. A Guiné-Bissau possui 4 barras mais uma da usina fotovoltaica conectada na subestação de Bissau, totalizando 5 barras. Um dos problemas enfrentados pelo país é acesso à eletricidade. A OMVG lhe proporcionou condições, dando-lhe a geração externa e permitindo a criação de carga interna a partir de integração do seu sistema energético por meio de linhas de transmissão. O sistema de transmissão objetiva através de linhas escoar a energia gerada na usina e transportá-la até centros de distribuição para atender o consumidor final. Espera-se a partir da OMVG que a Guiné-Bissau consiga resolver o seu problema de acesso à eletricidade. No contexto de transição energética e na mitigação do efeito estufa, P2G2P (Energia para gás, para Energia), é importante na produção e armazenamento de hidrogênio verde para fins energéticos, as 6 ilhas destinadas para P2G2P receberão 90kg diário da produção de hidrogênio verde para o seu abastecimento, suprindo assim uma região de grande polo de atração econômica e turística.