Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
PEDREIRA, Juliano Romanzini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia de Energia
|
Departamento: |
IEM - Instituto de Engenharia Mecânica
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2068
|
Resumo: |
A sociedade moderna vive uma época em que o consumo é cada vez mais acelerado. Como resultado, a produção de resíduos, principalmente os gerados nas cidades, cresceu sobremaneira e ultrapassou um bilhão de toneladas geradas no mundo no ano de 2016. Nesse contexto, é urgente a implementação de soluções para reutilizar, reciclar ou reaproveitar esses resíduos. Dentre as várias propostas, a gaseificação tem sido estudada por diversos pesquisadores, pois é uma maneira eficiente de gestão e destinação dos efluentes gasosos e demais resíduos sólidos urbanos. Neste sentido, o presente estudo apresenta uma investigação a respeito das alterações nas propriedades físicas e mecânicas do cimento com a substituição parcial das frações de areia descritas na Norma ABNT NBR 7215, por biochar proveniente da gaseificação de resíduos sólidos urbanos, com o objetivo de verificar a influência desse novo agregado na resistência do cimento. O biochar utilizado foi coletado na cidade de Itajubá, Minas Gerais, Brasil, na sede da UNIFEI. Os resultados alcançados permitiram evidenciar que ao se adicionar biochar, este prejudicou a trabalhabilidade da argamassa fresca. Nos testes de compressão, constatou-se uma grande redução em sua resistência mecânica, o que inviabiliza seu uso para fins estruturais. Nos testes químicos, verificou-se que o biochar apresentou em sua composição metais reativos quimicamente e bioacumulativos, os quais, o organismo humano não é capaz de eliminar, podendo gerar passivos ambientais se não forem devidamente manipulados. Foi concluído ser possível seu uso para concretos e argamassas não armadas e não estruturais em teores não superiores em 5% do total de agregado miúdo da mistura. |