Revisitando o gradiente de abundâncias do disco da Via Láctea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: SILVA, Adalberto Rafael da Cunha lattes
Orientador(a): MORAES, Oscar Cavichia de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Física
Departamento: IFQ - Instituto de Física e Química
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3863
Resumo: As nebulosas planetárias têm sido utilizadas extensivamente para o estudo da evolução química da Via Láctea. Elas são originadas por estrelas de média e baixa massa (0.8 M⊙ a 8 M⊙) que tem suas camadas mais externas ejetadas, sendo que o material ejetado continua sendo ionizado pela anã branca. São inúmeros trabalhos onde os gradientes radiais de abundâncias químicas da Via Láctea foram obtidos a partir das NPs. Alguns trabalhos reportam que o gradiente de oxigênio possui desvios de um simples ajuste linear, porém essa descontinuidade do gradiente não é um consenso na literatura. Este aparente desacordo provém das incertezas envolvidas na determinação de grandezas chaves para a obtenção do gradiente: abundâncias químicas e distâncias. Neste trabalho, contamos com uma amostra de 347 PNs com abundâncias químicas conhecidas, empregadas para a construção do gradiente radial de abundâncias do disco da Via Láctea, a partir de distâncias galactocêntricas obtidas a partir da missão Gaia e de métodos estatísticos, onde uma propriedade física, como o diâmetro por exemplo, ´e utilizado para obter as distâncias das NPs, permitindo a obtenção mais acurada do gradiente radial de abundâncias do disco da Via Láctea.