Comportamento elétrico da blenda polialcoolvinílico/polianilina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: SOUZA, Paulo Henrique Oliveira de lattes
Orientador(a): SOARES, Demétrio Artur Werner lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Materiais para Engenharia
Departamento: IFQ - Instituto de Física e Química
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3230
Resumo: A polianilina (PANI) e seus derivados são materiais que atraem considerável atenção dos pesquisado res devido a seu comportamento eletroquímico peculiar, boa estabilidade química e ambiental e alto grau de processabilidade. Inúmeros trabalhos sobre preparação de polímeros condutores contendo uma matriz polimérica e a PANI têm relatado a obtenção de materiais com boas características físicas e químicas, indicando promissoras possibilidades para a utilização da PANI. Este trabalho descreve algumas propriedades físicas (transporte elétrico) e químicas da “blenda” PANI:Cr6+/PVA e seus componentes (PANI, PANI/PVA e o polialcoolvinílico – PVA). A polianilina dopada na forma de sal de esmeraldina foi sintetizada pela forma clássica de oxidação química da anilina com o persulfato de amônio como agente oxidante na presença de cromo (Cr6+). Para buscar uma melhor compreensão das mudanças na condutividade decorrentes da microestrutura das amostras foram feitas micrografias MEV (Philips XL 30). A distribuição da PANI na matriz polimérica (PVA) apresentou uma tendência de formação de “estruturas floculadas”. As amostras foram obtidas na forma de discos circulares fi nos, 0,5 mm de espessura e 5,0 mm de diâmetro, ou pastilhas também circulares de 3,0 mm de espes sura e 7,0 mm de diâmetro. Dois tipos de contatos elétricos foram utilizados: um a partir da deposição de ouro por “sputtering” em ambas as faces dos discos e o outro pela aplicação de um adesivo de gra fite nas faces das amostras. Medidas elétricas dc foram realizadas com a utilização de uma unidade fonte-medidora da Keithley, modelo K237, onde a tensão aplicada na amostras variava desde 0 a 10 V enquanto a corrente elétrica resultante era medida, isto repetido a várias temperaturas compreendi das no intervalo de 32 K a 320 K. Estas medições indicaram que os processos de condução que ocor rem entre os grãos de PANI são termicamente ativados. Foram também realizadas medidas ac, utili zando-se um equipamento da Hewlett Packard, modelo 4192A, que permite uma varredura em w, freqüência do sinal de tensão aplicado à amostra, desde 10 Hz até 1 MHz. Estas medições, realizadas a várias temperaturas (60 a 320 K), mais uma vez confirmaram que os processos de condução elétrica na polianilina são termicamente ativados. Finalmente, foram extraídas algumas características elétri cas das amostras estudas: condutividade ac e dc, tempo de relaxação dielétrica, capacitância, impe dância e energia de ativação ac e dc