Docência e inclusão escolar: um estudo sobre os desafios para professores de ciências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: REZENDE, Isabella Balducci lattes
Orientador(a): FERRAZ, Denise Pereira de Alcântara lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Educação em Ciências
Departamento: IFQ - Instituto de Física e Química
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3710
Resumo: Esta pesquisa objetivou analisar os desafios que perpassam a carreira de professores de ciências relacionados à Inclusão Escolar (IE) do Público-alvo da Educação Especial (PAEE). Para cumprir este objetivo, foi realizada uma pesquisa qualitativa que utilizou de entrevistas semiestruturadas com oito professores de ciências da rede pública regular de ensino da cidade de Itajubá/MG. Os dados coletados foram analisados seguindo as orientações teóricas de Yin (2016). Após a análise, foram encontrados três principais desafios que foram codificados em: 1) Formação de Professores de Ciências: a racionalidade técnica e a subjetividade dos professores, em que foram encontrados dados relacionados à fragilidade das políticas públicas em abordar a formação docente para a diversidade e quanto ao modelo de formação de professores da racionalidade técnica. Para a superação desses desafios, incentiva-se a subjetividade que se manifesta na identidade docente, para que esses docentes estejam em formação cotidianamente; 2) O sofrimento docente e a Inclusão Escolar: o que os professores de ciências relatam, no qual compreendeu-se que o sofrimento docente se relaciona à profissão de maneira geral, e não a IE, porém, foram também apresentadas queixas relacionadas ao laudo médico, a relação família-escola e a ideologização da IE. Para essas queixas, compreendeu-se quais as concepções esses professores têm sobre a IE e, para elas, acredita-se ser necessário que os professores aperfeiçoem suas visões; 3) A relação entre o preconceito e a IE, em que foi possível analisar as manifestações de uma professora, demonstrando sua assumida resistência à IE. Espera-se que com essas análises haja uma maior comunicação entre as Universidades Públicas e a escola, na intenção de conhecer as queixas dos professores de ciências, além de demonstrar a clara necessidade de maior apoio a esses professores no que tange suas relações com a rede pública de ensino. Além disso, espera-se que os professores de ciências reconheçam que suas fragilidades podem aperfeiçoar suas práticas.