Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
MURAD, Ronan de Brito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia de Produção
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Departamento: |
IEPG - Instituto de Engenharia de Produção e Gestão
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1616
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Resumo: |
Desde a década de 80, em que existia apenas o gerenciamento dos materiais comprados, até os tempos atuais, a gestão de relacionamento com fornecedores tem evoluído como um importante diferencial competitivo para as empresas. Todavia, este tema ainda é um privilégio das grandes organizações. Por limitações internas e externas, as pequenas empresas estão à margem da gestão de relacionamento com fornecedor. As parcerias com fornecedores são informais e frequentemente impostas por grandes fornecedores. Uma forma capaz de superar as limitações e defasagens das pequenas empresas é o arranjo produtivo local, um agrupamento setorial e geográfico de empresas. Os benefícios deste agrupamento estão nos ganhos de eficiência coletiva resultantes da cooperação entre os membros. A partir deste contexto, este trabalho tem como objetivo analisar como são os relacionamentos com fornecedores em um arranjo produtivo local (APL), a influência dos ganhos de eficiência coletiva nestes relacionamentos e quais são as principais dificuldades e potenciais de melhoria dos relacionamentos com fornecedores. A fim de cumprir o objetivo proposto, foi feito um estudo de casos múltiplos em cinco empresas do arranjo produtivo local de Santa Rita do Sapucaí – MG, também denominado Vale da Eletrônica. Foram feitas análises individuais de cada caso e a análise cruzada. Por meio destas análises, pode-se concluir que os relacionamentos com fornecedores do APL são básicos e informais, sem o suporte de estratégias nem de sistemas. Foi identificado que existe uma maior demanda por parcerias tecnológicas, as empresas do APL têm a possibilidade de crescimento atrelada à tecnologia do fornecedor. O fato das empresas estarem inseridas num APL promove uma assistência maior do fornecedor o qual presta serviços a uma série de empresas em uma mesma região. Porém, não foram identificadas cooperações formais entre as empresas do APL direcionadas aos relacionamentos com seus fornecedores. Apesar disto, um potencial de melhoria dos relacionamentos está na criação de um sistema de comércio eletrônico direcionado aos suprimentos que possibilite ações conjuntas, seja nos procedimentos de compras ou no compartilhamento de informações entre as empresas e seus fornecedores. |