Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
GUIMARÃES JÚNIOR, Walber Gonçalves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Multicêntrico em Química de Minas Gerais
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Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/807
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Resumo: |
O dióxido de carbono, assim como outros gases leves denominados gases estufa, afetam de maneira negativa o sistema de temperatura global, agravando o efeito estufa desde a primeira revolução industrial. Mesmo a concentração nunca ter sido constante, a atividade antropogênica fez com que concentração desses gases na atmosfera aumentar de maneira exponencial. Por essa razão, países adotam estratégias para reduzir a concentração desses gases na atmosfera. O sequestro e captura de gases mostrou-se ser uma medida promissora na redução de gases estufa. O uso de alcanoaminas foi de grande relevância nesse processo, porém seu custo de reciclagem foi se elevando ao ponto de ser um material inviável para a adsorção de gases estufa, em especial o CO₂ devido sua quantidade. A utilização de redes metalorgânicas, materiais híbridos que sua topologia consiste em ligantes orgânicos coordenados a nós metálicos. Esses materiais de alta porosidade e grande área superficial aumentou o interesse em diversos campos de estudo, desde a catalise heterogênea até o transporte controlado de fármacos. Em 1999, Omar Yaghi utilizou esses materiais para a adsorção seletiva de gases, com foco em CO₂. Recentemente, a família SIFSIX se mostrou promissora na captura seletiva de CO₂, utilizando de unidades orgânicas de 1,2-di(piridin-4-il)etino e pilares inorgânicos a base de SiF₆²⁻. Nessa família, as redes metalorgânicas SIFSIX-2-Cu, SIFSIX-2-Cu-i e SIFSIX-3-Cu mostraram-se capazes de realizar a adsorção seletiva de CO₂ com uma alta capacidade em relação as suas concorrentes. A estrutura SIFSIX-3-Cu é a atual recordista de captura seletiva de CO₂. Por isso, o mecanismo de adsorção para gases leves é investigado utilizando-se DFT. A adsorção dos gases CH₄, CO₂, CO, H₂, N₂ e O₂ nas redes metalorgânicas SIFSIX-2-Cu, SIFSIX-2-Cu-i e SIFSIX-3-Cu foi estudada, afim de se entender o processo de adsorção dessa família. Resultados indicam a seletividade do CO₂ ser produto de seu alto momento de quadrupolo, onde o grupo aniônico, SiF₆²⁻, teve um papel importante para a adsorção. |