Utilização de tensoativos tratamento eletrostático de emulsões água-petróleo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SOUSA, Sara Raquel Gomes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Materiais para Engenharia
Departamento: IFQ - Instituto de Física e Química
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/136
Resumo: Na indústria do petróleo a água pode causar diversos problemas operacionais, aumentando o custo de produção do óleo. Ela chega nos equipamentos em forma de emulsões sendo o tipo mais comum água-óleo. Existem diversos métodos físicos e/ou químicos para o tratamento deste tipo de emulsão, como a inclusão de tensoativos e a aplicação de agentes físicos externos como campo elétrico. O presente trabalho pretende estudar o efeito conjunto da aplicação de alguns tensoativos para auxiliar o tratamento eletrostático de um óleo pesado. Os aditivos utilizados para isso foram: Brij S2, Brij C20, Arlacel e PVA-540. Medindo a viscosidade em função do tempo antes e depois das amostras preparadas serem submetidas ao campo elétrico AC 60Hz senoidal (50V / mm ou 100V / mm). Para as amostras preparadas a que apresentou maior redução de viscosidade foi a emulsão com Brij C20, mesmo após aplicação do campo elétrico, apresentando uma redução de 11,7%. Para um decréscimo de viscosidade aplicação de campo elétrico recomenda-se o Brij S2, por apresentar uma redução de 12%. O tensoativo com propriedade de formação de cristal líquido (Arlacel) não é viável em nenhuma das duas formas. A utilização do PVA-540 pode ser favorável se a emulsão formada não for submetida a campo elétrico, pois o mesmo poderia ser utilizado também como aditivo para recuperação secundária.