Estudos avançados em tratamento térmico da biomassa residual para seu aproveitamento efetivo

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: PEREIRA, Pedro Henrique Maranhão da Silva
• Orientador(a): MAYA, Diego Maurício Yepes
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia de Energia
• Departamento: IEM - Instituto de Engenharia Mecânica
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Bagaço de azeitona; Biochar; Carbonização; Biofertilizante; Biocatalizador; Biocombustível
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA MECÂNICA::ENGENHARIA DE ENERGIA
• Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3626

O presente estudo teve como objetivo investigar o tratamento termoquímico da carbonização do bagaço de azeitona para melhorar sua valorização e uso. Para isso, foram realizados procedimentos experimentais em diferentes temperaturas, 300, 400, 500, 600 e 700 ºC, e taxas de aquecimento, 10 e 20 ºC/min, com tempo de residência de 1 hora. O biochar resultante foi caracterizado através de análise físico-química, incluindo análise elementar, análise termogravimétrica, avaliação da cinética química através da temperatura e taxa de aquecimento, bem como a sua morfologia e composição química por microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de raios X dispersiva de energia Além disso, foram avaliadas diferentes aplicações para o biochar utilizando o método de análise hierárquica. Os resultados indicaram que o tratamento a 400°C apresentou a maior prioridade para aplicação como biofertilizante (26% de vetor de prioridade), enquanto as taxas de aquecimento de 20ºC/min e os tratamentos a 400 e 500°C apresentaram a maior prioridade para aplicação como biocombustível (entre 44 e 46% de vetor de prioridade). Para a aplicação como biocatalisador, os tratamentos a 300 e 400°C apresentaram os maiores valores de porcentagem do vetor de prioridade (27 e 26%, respectivamente). Esses resultados contribuem para ampliar as possibilidades de uso do bagaço de azeitona como recurso sustentável em diversas áreas.