Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Marcela Roberta Almeida
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Orientador(a): |
Belotti, Fernanda Maria
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Banca de defesa: |
Couto, Eduardo de Aguiar do
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Cavalcante, Erinaldo Hilário
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
PPG - Programas de Pós Graduação - Itabira
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Departamento: |
PPG - Programas de Pós Graduação - Itabira
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2450
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Resumo: |
Em decorrência de rompimentos recentes de barragens de rejeito no Brasil, houve uma intensificação da necessidade de proposição de alternativas à utilização destas estruturas, visando especialmente aumentar a segurança hídrica, preservar os recursos naturais e vidas humanas. Neste contexto, este trabalho tem por objetivo avaliar a viabilidade ambiental de aproveitamento de rejeito de flotação de minério de ferro como material constituinte de pavimentos rodoviários; como uma estratégia para redução dos riscos aos recursos hídricos. Amostras de rejeito, coletadas de forma contínua na saída do duto de flotação da Mina Cauê – Itabira/MG, foram submetidas a ensaios de lixiviação e de solubilização segundo os procedimentos normativos vigentes. Corpos de prova confeccionados simulando a composição de pavimentos rodoviários, avaliando 6 (seis) possibilidades de acordo com diferentes composições e camadas distintas da estrutura dos pavimentos, foram submetidos aos mesmos ensaios. Os resultados indicaram que o rejeito é classificado como resíduo de classe IIA – Não perigoso - Não inerte, considerando que os elementos manganês e fenóis apresentaram teores solubilizados acima do permitido pela legislação. Os resultados dos ensaios das amostras de pavimento indicaram que os corpos de prova confeccionadas com Solo/Rejeito/Cal e Solo/Rejeito/Cimento foram os mais eficientes na retenção dos elementos manganês e fenóis, sendo, portanto, os mais viáveis para o aproveitamento do rejeito do ponto de vista ambiental. Entretanto, como o teor de alumínio ultrapassou os limites da norma, em função da elevação do pH nestas amostras, recomenda-se a redução do teor de cal e de cimento, buscando manter o pH abaixo de 9,0. Para assegurar a imobilização dos elementos contaminantes recomenda-se a realização de estudos de adsorção e de incorporação de polímeros (materiais adsorvedores) nos pavimentos. |