Síntese e caracterização de poliacilhidrazonas e obtenção de fibras poliméricas por eletrofiação para a liberação controlada de fármacos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SIMÕES, Maria Cecília Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Doutorado - Multicêntrico em Química de Minas Gerais
Departamento: IFQ - Instituto de Física e Química
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1979
Resumo: Moléculas com derivados nitrogenados são muito relatadas na literatura devido ao grande potencial biológico previsto para esses grupos de derivados. Dentre os padrões moleculares mais citados, estão as hidrazidas, acilhidrazonas e recentemente os polímeros de acilhidrazonas, designadas “poliacilhidrazonas”. Neste trabalho foram sintetizadas e caracterizadas poliacihidrazonas a partir da condensação de dialdeídos e dihidrazidas. As mesmas, puderam ser associadas à polímeros comercias como polimetilmetacrilato para a formação de fibras poliméricas obtidas pela técnica de eletrofiação. Estas fibras foram estudadas quanto a sua morfologia, suas propriedades térmicas e mecânicas, que forneceram importantes informações sobre estes sistemas, como a proteção à degradação fornecida pela acilhidrazona às fibras de polimetilmetacrilato. Devido à baixa solubilidade dos polímeros de hidrazonas propostos, apenas seus intermediários dihidrazidas foram estudados quanto à citotixicidade e avaliação in vitro da atividade antiinflamatoria, fornecendo resultados promissores. Em uma via paralela, fibras do polímero policaprolactona são muito úteis em diversas aplicações biológicas devido a suas propriedades mecânicas elevadas, mas devido a sua longa degradação seu uso em sistemas de liberação controlada é restrito. Em contrapartida, fibras de polimetilmetacrilato não oferecem grande resistência mecânica sendo mais utilizadas na forma de blendas com outros polímeros ou através da adição de compósitos. Deste modo neste trabalho foi realizada a formação de blendas entre polimetilmetacrilato e policaprolactona na forma de fibras monoaxiais e também a formação de fibras coaxiais destes mesmos polímeros via o processo de eletrofiação. Estas fibras foram exploradas através da análise morfológica, superficial e térmica para propor o uso destes sistemas na liberação de fármacos hidrofóbicos, como Nimesulida. Os resultados anteriormente citados bem como a análise da citotoxicidade e o ensaio de liberação in vitro para o fármaco Nimesulida demonstrou que as fibras propostas exibem potencial para essa atuação.