Propágulos de fungos micorrízicos arbusculares na rizosfera e potencial de utilização no enraizamento de estacas de mirtileiro (Vaccinium spp).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: LIMA, Priscila Elaine de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Departamento: IRN - Instituto de Recursos Naturais
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/353
Resumo: O mirtilo é uma planta de alto valor comercial e com grande mercado consumidor e tem se apresentado como uma excelente fonte de renda. Por se tratar de uma espécie pouco conhecida no Brasil, existem alguns problemas relacionados à propagação de mudas e, como forma de acelerar e garantir o enraizamento e a produção de mudas, deve ser considerada a inserção de agentes microbiológicos nesse processo. O objetivo desse trabalho foi avaliar propágulos de fungos micorrízicos em amostras de solo e raízes de mirtilo (Vaccinium spp.), em condições de campo e em casa de vegetação, de modo a fornecer informações microbiológicas para complementar as características agronômicas e favorecer a sua implantação e comercialização. Para atendê-lo, o trabalho foi desenvolvido em duas etapas independentes: 1) Identificação, in situ, de propágulos de fungos micorrízicos na rizosfera de diferentes cultivares, envolvendo a quantificação de micélio extrarradicular total, diversidade de esporos e a intensidade de colonização micorrízica; 2) Avaliação da inoculação de fungos micorrízicos no enraizamento de mirtilo em condições controladas, comparando-se com tratamento hormonal ácido indolbutírico (AIB), comercialmente utilizado. Em condições de campo, as cultivares de mirtilo promoveram alteração nos propágulos de fungos micorrízicos arbusculares em suas rizosferas, principalmente na densidade e diversidade de esporos e micélio extrarradicular total. Os cultivares de mirtilo apresentaram diferentes respostas à colonização dos FMAs, sendo Scutellospora heterogama a espécie mais frequente na área de estudo da primeira etapa. Houve baixa formação de micorriza em todas as cultivares de mirtilo, nas condições de campo. Estacas de mirtilo não responderam à inoculação de fungos micorrízicos arbusculares e nem ao tratamento hormonal AIB.