Aplicação de Processos Fenton e Foto-Fenton para Tratamento de Fluente proveniente do despolpamento de café via úmida.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: MORAES, Renan Gaspar Magalhães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos
Departamento: IRN - Instituto de Recursos Naturais
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1049
Resumo: A cultura de café apresenta papel importante no cenário econômico do Brasil. Por outro lado, quando há a utilização do processo de despolpa por via úmida, o efluente gerado, de 3 a 4 litros por kg de fruto processado, possui grande potencial poluidor, sobretudo devido à elevada carga orgânica, que quando dispostos in natura em cursos d’ água ou no solo, pode trazer consideráveis implicações ambientais à qualidade destes, assim como causar degradação ou destruição da fauna e flora. Após várias análises chegou-se a conclusão de que a quantidade ideal entre FeSO₄.7H₂O e H₂O₂ para degradação da matéria orgânica contida nas amostras de ARC são 7,2x10⁻² mol.L⁻¹ de sulfato de ferro heptahidratado e 5,3x10⁻¹ mol.L⁻¹ de peróxido de hidrogênio. Todos os processos de tratamento analisados tiveram elevada eficiência para a remoção de carga poluidora do efluente, sendo o tratamento com foto-Fenton, dos efluentes provenientes dos dois tipos de cultura analisados (Cultura Orgânica e Convencioal), mais eficiente que o tratamento com Fenton. No processo foto-Fenton,se observou, após 2 horas de reação sob luz solar, uma remoção de DBO, DQO e COT da ordem de 100, 98 e 88% respectivamente. Com relação à toxicidade, avaliada após tratamento com foto-Fenton e após o tratamento com o reator anaeróbico de fluxo ascendente (UASB ou RAFA), verificou-se que após o tratamento com o UASB aumentou-se a toxidade do efluente e que não há diferença significativa entre as toxicidades das amostras bruta e após o tratamento com foto-Fenton.