Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
FALCÃO, Maria Luciana Cruz
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Orientador(a): |
QUEIROZ, Alvaro Antonio Alencar de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Materiais para Engenharia
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Departamento: |
IFQ - Instituto de Física e Química
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3562
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Resumo: |
O propósito desta pesquisa foi preparar e caracterizar hidrogéis porosos para aplicações biomédicas. O sistema estudado está baseado na blenda polimérica de poli(álcool vinílico)/quitosana (PVA/Ch), desenvolvida através do processo de separação de fase induzido pelo pH. Os hidrogéis de PVA/Ch foram caracterizados físico-quimicamente por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia no infravermelho (ATR-FTIR), ângulo de contato e medidas de intumescimento. A cinética de sorção de água nas membranas de PVA/Ch foi utilizada para determinar o coeficiente de difusão e as propriedades de transporte nas membranas de PVA/Ch de acordo com a lei de Fick. A energia livre de superfície (gc) foi determinada a partir de medidas do ângulo de contato. As propriedades de biocompatibilidade das membranas PVA/Ch foram avaliadas "in vitro” por ensaios de adsorção de albumina (HSA) e fibrinogênio (HSFb). A viabilidade das células (citotoxicidade) foi estudada através do ensaio de supressão de colônias (células CHO-K). Nitrofurazona, um antibiótico tópico, foi incorporado nas membranas de PVA/Ch sendo os ensaios de liberação do fármaco estudado em solução tampão fosfato (PBS) no intervalo de pH 2,0–9,0, respectivamente. Observou-se uma dependência entre a energia livre de superfície (gc) e a composição das membranas de PVA/Ch. O coeficiente de difusão de água em pH 7,4 aumenta com o conteúdo de PVA nas membranas de PVA/Ch indicando que as moléculas de água possuem um alto grau de mobilidade translacional. O intumescimento das membranas de PVA/Ch em PBS dependeu significativamente do pH devido à natureza iônica da quitosana. Os resultados de liberação da nitrofurazona das membranas de PVA/Ch obedecem uma cinética de liberação de ordem-zero nas condições “in vitro” estudadas. O mecanismo de liberação do fármaco parece ocorrer devido à difusão através das membranas de PVA/Ch intumescidas em solução PBS. Observou-se uma diminuição na adsorção de HSFb e um aumento na adsorção de HSA nas membranas de PVA/Ch bem como a existência de um certo intervalo de energia livre de superfície xiii que poderá contribuir para a biocompatibilidade do material. Nos hidrogéis PVA/Ch os resultados obtidos neste trabalho sugerem que as membranas poderiam ser utilizadas no tratamento de pacientes com ulcerações na pele ocasionadas por queimaduras ou mobilidade restringida. |