Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
CARMELITO, Bruno Eduardo
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Orientador(a): |
CARVALHO FILHO, José Maria de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Doutorado - Engenharia Elétrica
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Departamento: |
IESTI - Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologia da Informação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3731
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Resumo: |
O tema mobilidade elétrica despertou grande interesse nos pesquisadores nos últimos anos, sendo um tópico atual em discussão à medida que os Veículos Elétricos (VE) alcançam maior participação no mercado. Vinculada à transição energética, a mobilidade elétrica passa por uma transformação de conceitos que começa com o consumo de combustíveis fósseis e tem como foco a emissão zero de carbono. Essas mudanças coincidem com a necessidade de evolução dos sistemas e serviços de distribuição de energia mais limpos, descentralizados, digitalizados e que contemplam o aumento da eletrificação dos meios de transporte. Nesse contexto, esta tese apresenta e aplica por intermédio de um estudo de caso, a proposta de uma nova metodologia para o cálculo da capacidade de hospedagem de VEs em sistemas de distribuição de baixa e média tensão. Na literatura, a capacidade de hospedagem de VEs é avaliada usando o processamento de fluxo de carga que emprega diversos critérios e métodos para a avaliação. De um lado os métodos determinísticos produzem um único valor de capacidade de hospedagem de VEs e não levam em consideração as incertezas envolvidas no processo de alocação. Por outro lado, os métodos estocásticos produzem uma distribuição de probabilidades de capacidades de hospedagem. A proposta de uma nova metodologia que combine métodos determinísticos e estocásticos, que considere vários critérios operacionais e que possa ser aplicada conjuntamente na baixa e na média tensão se torna mais apropriada e inovadora. Os resultados obtidos mostram que a capacidade de hospedagem de VEs do sistema de distribuição é diferente para cada setor da rede avaliada. Na rede de distribuição secundária, a jusante do transformador, o carregamento pode aumentar e alterar a curva de carga de forma significativa, causando subtensão e sobrecarga na rede. Em contrapartida, a taxa de carregamento dos transformadores com a entrada dos VEs pode alterar a capacidade de hospedagem da rede de distribuição primária. |