Morfologia urbana e suas vivências: Estudo de caso sobre uma nova centralidade urbana em Itajubá/MG.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: PEDROSA, Pedro Torres de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade
Departamento: IRN - Instituto de Recursos Naturais
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1981
Resumo: Dentro da área de “Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade”, realizou-se esta pesquisa interdisciplinar sobre desenvolvimento urbano, a partir da redefinição das centralidades urbanas, que tem sido capaz de reorganizar a reprodução do capital diante da crise da industrialização pós década de 1970. Dessa forma, as novas centralidades urbanas alteram a morfologia da cidade e as vivencias reproduzidas nela, provocando profundas rupturas nas dinâmicas sociais e econômicas. A presente pesquisa norteia-se pela seguinte pergunta: quais implicações do crescimento do bairro Estiva na morfologia urbana e nas vivências dos moradores do bairro? Justifica-se na ampliação da percepção da sociedade sobre os impactos de uma nova centralidade urbana, de forma a contribuir no debate sobre questões urbanas do município estudado. Considerando indícios de uma nova centralidade urbana em Itajubá (MG), a pesquisa tem como objetivo geral verificar as implicações do crescimento do bairro Estiva na morfologia urbana e nas vivências dos moradores do bairro. Como objetivos específicos buscou-se: (i) evidenciar o crescimento do bairro Estiva nos últimos 30 anos; (ii) realizar diagnóstico do bairro Estiva quanto ao uso e ocupação do solo; (iii) verificar o possível surgimento de uma nova centralidade urbana em Itajubá (MG); e, (iv) investigar a percepção de moradores sobre o crescimento do bairro Estiva. Como metodologia de pesquisa partiu-se para uma pesquisa quali-quanti. Utiliza-se como técnicas de coleta de dados secundários o levantamento documental, englobando a legislação pertinente e imagens orbitais de alta resolução. A coleta de dados primários será obtida através da aplicação de entrevistas semiestruturadas, aplicadas nos moradores da região estudada e em servidores da prefeitura municipal de Itajubá (MG). O processamento e análise de dados deram-se por meio da análise de conteúdo por frequência e por categorias temáticas, além do uso de técnicas de geoprocessamento de imagens de satélite. Como resultados apresenta-se que o bairro Estiva cresceu a taxas maiores que o resto da cidade nos últimos 30 anos, ao passo que conta com 87% de sua área ainda não construída. Ao final apresentam-se as percepções dos moradores sobre crescimento do bairro Estiva, indicando mudanças profundas na morfologia e nas vivências dos moradores. Verificou-se que, de acordo com a literatura, a área pesquisada indica o surgimento de uma nova centralidade urbana.