Estudo de galáxias aneladas peculiares do universo local.

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: SILVA, Giuana Alves da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Física
• Departamento: IFQ - Instituto de Física e Química
• Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1565

Neste trabalho investigamos uma possível relação entre a morfologia das galáxias peculiares aneladas e suas propriedades fotométricas. A base de dados é oriunda de trabalhos e catálogos já disponíveis na literatura. Originalmente foi proposta na literatura uma classificação visual das galáxias aneladas, dividindo-as em cinco tipos principais: Polar, Hoag, Aneis Elípticos, Irregulares e Centralmente suaves com base em 489 objetos considerados peculiares contidos no catálogo “Catalogue of Southern Peculiar Galaxies and Associations ”. Partindo de imagens usadas previamente e incluindo novas imagens obtidas dos surveys DSS2, 2MASS, WISE e GALEX fizemos a classificação visual dos objetos segundo as subcategorias propostas anteriormente, com exceção das polares, por serem já bem definidas. As imagens dos objetos, assim como imagens tratadas para realçar estruturas, foram analisadas independentemente por 10 voluntários, afim de se ter um levantamento estatístico da classificação visual. Como imagens do infravermelho próximo revelam as estruturas com população estelar velha e as imagens no óptico revelam população estelar jovens, pudemos identificar com mais propriedade as diferenças morfológicas entre anéis e núcleo dos objetos da amostra. Com a morfologia dos grupos definida obtivemos também da literatura todos os dados disponíveis que pudessem auxiliar em sua classificação, em particular a partir de diagramas cor-cor. Para tanto, obtivemos dados de fotometria nas bandas J, H e K do 2MASS e das bandas dos satélites WISE e GALEX. Coletamos também a partir da base de dados NED, os redshifts e a razão entre os eixos. A partir destes dados investigamos as relações nos diagramas cor-cor e cor redshift para sondar relações com a morfologia. Por fim, concluímos que para a nossa amostra não há relação evidente entre a morfologia e as propriedades físicas e químicas dos objetos.