Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
BARROS, Sabrina Neves Merlo
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Orientador(a): |
SILVA, Benedito Cláudio da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional - Engenharia Hídrica
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Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/4174
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Resumo: |
As alterações globais do clima são resultado de interferências naturais e influência da atividade humana, e seus efeitos têm se tornado cada dia mais evidentes. O combate à ideia de abundância que sustentou, durante muito tempo, a cultura do desperdício da água, sua pouca valorização como recurso e o adiamento dos investimentos necessários à otimização de seu uso, é um tema inadiável. As projeções atuais indicam importantes mudanças na distribuição temporal e espacial dos recursos hídricos e um aumento significativo na frequência e intensidade dos desastres acentuam essa pressão, evidenciando a necessidade de planos mitigatórios para garantir o uso sustentável dos recursos hídricos. Neste sentido, ressalta-se a importância do papel do Estado (União, Estados e Municípios) como principal gestor das políticas públicas que envolvem segurança e disponibilidade de recursos hídricos. As tendências mostradas nos cenários estudados nos diversos modelos devem ser consideradas pelos tomadores de decisão, avaliando o impacto nas vazões dos corpos d'água e a disponibilidade hídrica, para aplicação de ferramentas de gestão e definição de planos de ação que possibilitem adaptação e atenuação dos impactos. Desta forma, a bacia hidrográfica do rio Santo Antônio foi modelada com auxílio do Modelo Hidrológico de Grandes Bacias (MGB-IPH), buscando compreender a influência climática de projeções do CMIP6, aplicando os cenários de emissão de gases do efeito estufa SSP2-4.5 e SSP5-8.5. Neste contexto o trabalho teve como objetivo o ajuste do modelo a bacia e, com as simulações, compreender quais as tendências quanto à disponibilidade hídrica futura, períodos de 2021 a 2060 e 2061 a 2100. Desta forma, o modelo foi calibrado para cada uma das sete sub-bacias, analisando as três funções objetivos e a aderência entre as vazões observadas e aquelas geradas pelo modelo. De maneira geral, os resultados foram satisfatórios, obtendo bons ajustes, exceto a calibração da sub-bacia localizada a jusante de uma usina hidrelétrica, fato compreensíveis e inerente aos modelos hidrológicos existentes. Com as séries de vazões projetadas para as sub-bacias, curvas de permanência foram elaboradas e avaliadas, assim como a variação da Q95, utilizada como vazão característica para representação de disponibilidade hídrica. Assim, de forma geral, os modelos sugerem reduções de vazão em toda a bacia, para qualquer cenário ou período. |