Desenvolvimento e sociedade: a cartografia do consumo no município de Atibaia-SP – entre o espaço público e privado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: SOUZA, Luís Eduardo Camilo de lattes
Orientador(a): RODRIGUES, Rogério lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade
Departamento: IRN - Instituto de Recursos Naturais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3724
Resumo: O trabalho tem como tema a discussão que se estabelece entre o desenvolvimento e a sociedade. O objetivo central desta pesquisa é compreender se existe relação entre a organização do meio espacial da cidade de Atibaia-SP e a determinação das formas de consumo neste território. Deste modo, temos como base empírica do estudo a cidade de Atibaia, localizada no estado de São Paulo, onde o desenvolvimento e os empreendimentos, que se modificam e renovam, foram instalados com mais intensidade ao longo dos últimos 20 anos. O trabalho se justifica pela importância e possibilidade de ampliação de pesquisas acadêmicas sobre a região de Atibaia, além de contribuir para a compreensão sobre a construção dos espaços físicos e sociais e os processos de segregação socioeconômicas. Portanto, objetiva-se analisar os espaços de socialização e investigar as áreas de segregação de consumo da cidade de Atibaia. O trabalho se fundamenta, principalmente, em autores como David Harvey, Milton Santos e Henri Lefebvre, que propõem as interações espaciais da cidade e dos atores sociais, também a perspectiva analítica de compreensão do papel da cidade no contexto local e regional. Assim, propomos analisar os dados referentes ao crescimento da cidade de Atibaia-SP e, por fim, criar um debate visando compreender a segregação dos consumidores do munícipio em que o padrão de consumo se constitui como uma marca de classe social, uma vez que o consumo não é acessível para todos, de forma que os detentores do capital econômico têm um maior acesso aos produtos disponíveis na cidade, seja público ou privado.