Obtenção do centro absorvedor Ni0,5-xZn0,5-xCu2xFe2O4 para uso na frequência 8-12 GHZ.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: BASILIO, Sabrina Kelly Trajano.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36337
Resumo: As ferritas NiCuZn são materiais que podem ser utilizados em diversas aplicações na área tecnológica. Sua aplicação como absorvedor de radiação eletromagnética vem se destacando, uma vez que este material apresenta ótimas propriedades elétricas e magnéticas. Assim, o objetivo desde trabalho é obter a ferrita Ni0,5-xZn0,5- xCu2xFe2O4 (x = 0; 0,1; 0,15 mol de Cu) para uso como absorvedores de radiação eletromagnética na frequência de 8 a 12 GHz. As amostras foram caracterizadas por difração de raios X (DRX), análise química por fluorescência de raios X por energia dispersiva (EDX), espectroscopia na região do infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), distribuição granulométrica, análise textural por adsorção de nitrogênio (BET), análise termogravimétrica (TGA), densidade experimental por picnometria a gás hélio, microscopia eletrônica de varredura (MEV), medidas magnéticas e análise eletromagnética. Os resultados mostraram que as ferritas NiZn e NiZnCu monofásicas só foram obtidas após o processo de calcinação, e que sem o tratamento térmico, a hematita aparece como fase segregada. Os tamanhos de cristalito variaram de 24,9 a 88,7 nm. Após a calcinação foi observado uma morfologia mais densa das amostras. Os tamanhos de partículas variaram de aproximadamente 19 a 175 nm. Dentre as amostras não calcinadas, a adição de 0,2 mol de Cu na ferrita NiZn possibilitou um aumento na magnetização de saturação, atingindo o valor de 29,7 emu/g, enquanto que nas amostras calcinadas, a maior magnetização foi alcançada pela ferrita NiZn pura, com valor de 88,4 emu/g. As propriedades eletromagnéticas foram favorecidas tanto pela presença do cobre como pelo tratamento térmico resultando em uma absorção eletromagnética superior a 99% na frequência de 11,5 GHz para a amostra calcinada e dopada com 0,3 mol de cobre.