Gênero e sexualidades em intersecção e mo(vi)mento no cenário escolar cubatiense.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1957 |
Resumo: | O texto, objetiva analisar, como foram significadas e resignificadas, identidades de gênero e sexualidades, na escola municipal Padre Simão Fileto, da cidade de Cubati-PB, dos anos de 1970 aos dias atuais. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida com sujeitos escolares (professores, diretores, secretários escolares e de educação, alunos e alunas). Partindo das suas histórias de vida, contadas por meio de entrevistas orais gravadas e textos escritos digitalizados, faço um exercício de (des)construção de concepções discursivas, experienciadas em seus corpos e nos de outros, que dão vida a escola. Nesse sentido, houve um esforço, para mostrar, que categorias como gênero, corpo e sexualidades se alteram no tempo, modificando assim, as novas cartografias de pedagogizações e a própria escola. Assim, problematizo como a escola se tornou uma instituição que marca o silêncio, a disciplina e os dispositivos sobre as sexualidades. Tornando-se distante dos sujeitos que a (de)formam. Dialoguei teoricamente com Michel Foucault, para pensar a “ordem do discurso” e das sexualidades, somando contribuições de diversas(os) teóricas(os), que compõem estudos na área de gênero e sexualidades, com destaque para Judith Butler e Guacira Lopes Louro. Além de me apropriar de conceitos como desconstrução, na perspectiva de Derrida e, da concepção de sociedade de controle de Deleuze e da bioascese de Francisco Ortega. Remetendo-me a transição entre a sociedade da disciplina e a do controle ou da bioascese, proposta por Deleuze e Ortega. Portanto, esse estudo trata de uma transição que envolve o sujeito de corpo e alma, no mo(vi)mento onde o cuidado de si toma território em detrimento do panoptismo do olhar de fora. O que arregimenta noções de gênero, corpo, sexualidades e identidades, que vem sendo vertiginosamente problematizadas, na sociedade do “espetáculo”. Na qual o corpo é movente e plural. Demonstrando a urgência de uma reconfiguração do espaço escolar, assim como, de suas práticas pedagogizantes. |