Práticas ambientais, competitividade e sustentabilidade: um estudo exploratório em empresas do setor sucroalcooleiro no município de Pedra de Fogo - PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: BARBOSA, Maria de Fátima Nóbrega.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN)
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/17002
Resumo: As pressões sociais, econômicas, políticas, institucionais e éticas vêm exigindo mudanças significativas nas organizações em suas relações com o meio ambiente. O cenário complexo que envolve as organizações suscita posturas condizentes com este novo ambiente estabelecido. Neste contexto, as práticas ambientais, a competitividade e a sustentabilidade tornam-se pilares significativos a serem considerados pelas empresas em seu sistema de negócios. Assim, este trabalho de tese tem por objetivo verificar como a adoção de práticas ambientais contribuem para a competitividade das empresas do setor sucroalcooleiro em Pedras de Fogo/PB, bem como para a sustentabilidade do município onde está localizada a empresa. Por meio de uma pesquisa exploratória e descritiva foi realizado um estudo de caso numa empresa sucroalcooleira. Os dados primários foram obtidos por meio de entrevistas com gerentes da empresa, fornecedores de matéria-prima da empresa, agentes do poder público de Pedras de Fogo/PB, Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA/PB, Associação dos Plantadores de Cana do Estado da Paraíba (ASPLAN) e o Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool do Estado da Paraíba (SINDÁLCOOL). As práticas ambientais foram verificadas com base no modelo de Abreu (2001) a qual apresentou um posicionamento estratégico oportunista; a competitividade foi avaliada pelo modelo de Farina (1999) e mostrou-se moderada; a sustentabilidade foi observada com um nível de alerta conforme dados secundários do estudo de Martins e Cândido (2008). Dos constructos utilizados na pesquisa, conclui-se que a legislação ambiental, o impacto ambiental e as exigências ambientais das partes interessadas são elementos da estrutura de mercado que influenciam a conduta da empresa. A análise da coordenação no elo fornecedor de matériaprima e indústria processadora apresentou uma avaliação positiva, o que deveria contribuir no fortalecimento das estratégias individuais, porém, os resultados das estratégias individuais apresentaram uma contribuição moderada para a competitividade geral da empresa; a sustentabilidade do município que comporta a atividade empresarial mostrou-se numa situação de alerta, o que poderá comprometer a competitividade da empresa em estudo, uma vez que recebe também influência do que ocorre em seu entorno. Os resultados da pesquisa apontam que as relações entre a variável práticas ambientais com a competitividade e a sustentabilidade ocorrem de forma mediata, ou seja, de forma indireta. Ainda apreende-se que, uma prática ambiental ancorada num Modelo de Gestão Ambiental norteado por uma política que atenda às necessidades de stakeholders-chave favorece os possíveis condutos de comunicação entre as variáveis da pesquisa em prol do fortalecimento da competitividade e sustentabilidade.