Obtenção de geopolímero a partir da lama de bauxita proveniente da indústria química.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: PEREIRA, Carlos Eduardo.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7546
Resumo: Geopolimero é um material alternativo do concreto padrão, podendo converter uma grande variedade de fluxos de resíduos, em matéria prima a ser utilizada, de maneira a contribuir na redução dos impactos ambientais. Vários materiais que contem sílica e alumina podem ser usados para produzir geopolimerico. A solução alcalina também desempenha um papel importante na produção dos geopolimeros por dissolver a sílica e a alumina formando estruturas de aluminosilicato de amorfas para semicristalina. Este trabalho teve o objetivo de otimizar a síntese do geopolimero utilizando o planejamento experimental de mistura, Software Statistica 7. O material foi preparado a partir da lama de bauxita, cinza da casca de arroz, metacaulim e uma solução de hidróxido de sódio 12M. O material foi curado a 60 °C por 6h e, em seguida, a temperatura ambiente por ate 28 dias. Foi utilizado o mesmo planejamento experimental de mistura para sintetizar o geopolimero com CCA calcinada a 600 °C. Através das técnicas espectroscopia de rios X por energia dispersiva e difração de raio X, verifica-se que os teores de alumina e silica da matéria prima identificada satisfaz as condições estabelecidas como minimas para precursores com potencial de ativação geopolimerica, evidenciados pela razão molar Si/AI das amostras. A presença de óxidos de Si, Al e Na foram identificados nos materiais de partida através dos difratogramas e analises química. Na espectroscopia de infravermelho da bauxita in natura e da lama de bauxita verificouse a presença dos silicatos e aluminatos. Os difratogramas dos geopolimero obtidos apresentaram picos característicos de silicato de cálcio hidratado. Verificou-se que as partículas apresentaram tamanhos e formas irregulares, bem como a presença de espaços vazios que afeta a resistência do material. O GEO padrão tornado como referenda neste trabalho obteve sua resistência a flexão de 4 MPa. Os resultados de resistência a flexão obtidos pelo planejamento experimental de mistura mostrou a partir da ANOVA, que não tiveram influencia significativa nos resultados. Os resultados com CCA mostraram que resistência a flexão da amostra R6C2M obteve maior resistência no período de 7 dias de cura 0,60 MPa, porem, as demais amostras apresentaram um aumento da resistência apos 28 dias de cura. Os matérias geopolímericos obtidos da CCA calcinada apresentaram melhorias na sua resistência a flexão no tempo de cura de 28 dias.