Gerenciamento da demanda de água em áreas verdes públicas: o caso de Campina Grande.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: CARNEIRO, Maria Isabel Mota.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3503
Resumo: Com o crescimento populacional e o desenvolvimento urbano, o consumo de água aumentou e a demanda de água para atender o consumo humano, agrícola e industrial, tende a continuar aumentando em todo o mundo. A presença de áreas verdes nas cidades é considerada indicador de qualidade de vida e locais arborizados geralmente se apresentam mais agradáveis aos sentidos humanos. Por outro lado os espaços verdes públicos, muitas vezes, são construídos sem planejamento, utilizando espécies de plantas impróprias para a realidade local, gerando dificuldades de adaptação, uma vez que tais espécies requerem uma maior quantidade de água, elevando a demanda de irrigação e alto consumo dos recursos hídricos. Neste contexto, esta pesquisa apresenta uma avaliação da demanda de água nas áreas verdes públicas da cidade de Campina Grande - PB, tendo sido estudados os projetos paisagísticos das cinquenta áreas verdes públicas existentes e concebidos novos modelos de projetos paisagísticos sustentáveis (PPS), baseados na demanda de água avaliada. A demanda hídrica é estimada a partir de um modelo de balanço hídrico do solo, o qual é utilizado para simular o comportamento de cada uma das áreas verdes públicas ao longo de 30 anos. Na hipótese de implementação dos PPS são simulados os valores de demanda, os quais, em comparação com os valores obtidos para as áreas verdes atuais, demonstram uma economia de água da ordem de 50%. Conclui-se que a implementação de projetos paisagísticos mais sustentáveis viabiliza um uso mais racional dos recursos hídricos da região.