Avaliação de bolsas de sangue de policloreto de vinila submetidas às variações de temperatura.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: MOURA, Leandro Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1065
Resumo: A introdução das bolsas plásticas de policloreto de vinila (PVC) para coleta e armazenamento de sangue e seus componentes constituiu um grande avanço no processo transfusional. O uso destas bolsas trouxe aos serviços de hemoterapia uma coleta, preparação e transfusão do sangue de forma mais rápida, segura e eficiente. A influência de processos extremos no processamento e armazenamento das bolsas de sangue, como variações de temperatura de esterilização de 115ºC a 120ºC, temperaturas de armazenamento de sangue de até -70ºC e sucessivas centrifugações de até 5000rpm, podem levar a alterações no material. Estas alterações podem causar ruptura das bolsas de sangue com perda de seu conteúdo, gerando com isso, riscos biológicos, prejuízos econômicos e aspectos sociais pela doação de sangue. Este trabalho teve como objetivo a avaliação das propriedades químicas e térmicas das bolsas de policloreto de vinila. As amostras de bolsas plásticas nacionais utilizadas para este estudo foram selecionadas no Sistema de Dados da ANVISA - DATAVISA entre as bolsas regularizadas. As bolsas constituídas de PVC foram caracterizadas por Espectroscopia na Região de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia por Energia Dispersa de raios X (EDS), Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) e Análise Termogravimétrica (TG). De acordo com os resultados observados no ensaio de FTIR, pode-se afirmar que todas as bolsas apresentaram os grupos funcionais característicos do PVC. O MEV mostrou uma superfície homogênea. O ensaio de EDS detectou os elementos químicos característicos do material estudado. A Análise Termogravimétrica demonstrou que as bolsas de ambos os fabricantes apresentaram perfil de degradação térmica similar iniciando por volta de 200ºC. Já o ensaio de DSC corroborou com o ensaio de TG, mostrando a degradação inicial também em 200ºC. Fundamentado pelos dados obtidos neste trabalho verificou-se que as bolsas obedecem a um mesmo critério de composição, possivelmente a recomendada pela Farmacopeia Europeia.