Cenários econômico e demográfico na construção das políticas educacionais brasileiras (década de 90).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: COSTA, Andréa Braz.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4447
Resumo: O capitalismo, no ultimo quartel do século XX, a partir de mudanças econômicas sociais e politicas, desencadeou o surgimento de um novo modelo de acumulação baseado numa estrutura produtiva flexível, num Estado menos intervencionista, numa sociedade considerada mais globalizada. Inserido neste contexto de mudanças, o campo educacional constituiu-se estratégico locus de estudo, tendo em vista a emergência de discussões relacionadas as politicas educacionais brasileiras, na década de 90. Na problemática sobre o direcionamento destas politicas, aspectos como o contexto econômico e demográfico levantam questões pertinentes para uma avaliação da real concepção das politicas educacionais. Assim, tendo como objetivo destacar a relação existente entre os cenários econômico e demográfico na construção das politicas educacionais, na década de 90, realizou-se um estudo baseado nas principais discussões sobre o assunto, reunindo opiniões de diversos autores, bem como documentos oficiais do governo e de organismos internacionais. Foi realizada uma contextualização histórica sobre os acontecimentos no cenário econômico e educacional nos dois primeiros capítulos da dissertação e, em seguida, no capitulo 3, inseriu-se o aspecto da dinâmica demográfica brasileira, relacionando-a com o contexto político-econômico e com os gastos educacionais brasileiros. O estudo mostrou que enquanto associação estratégica, a relação dinâmica demográfica, economia e educação tem sentido na formulação das politicas educacionais brasileiras. Tendo em vista que a intensificação das politicas para o Ensino Fundamental se mostra mais efetiva, por atingirem resultados a curto prazo, e a menor custo, num contexto de transformações econômicas mundiais, crise do Estado e efetivação de cortes de gastos sociais, torna-se estratégica a política educacional vigente.