A dinâmica do mercado de trabalho formal em Campina Grande-PB nos anos 90.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: SILVA JUNIOR, Geraldo Francisco da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1687
Resumo: Procurou-se, neste trabalho, a partir do banco de dados do Ministério do Trabalho do Brasil, compreender a dinâmica do emprego formal em Campina Grande ao longo dos anos 90, na perspectiva de visualizar que alterações ocorreram no mercado de trabalho nesse município. Durante os anos 90, o emprego formal no município esteve muito mais ligado à dinâmica do Estado da Paraíba do que à do Nordeste e à do próprio Brasil no que se refere a sua temporalidade, pelo fato de que a crise maior no município e no Estado ocorreu em 1994, enquanto que na região e no país ocorreu em 1992. Porém, em termos percentuais, o município teve uma maior proximidade com a dinâmica do Nordeste do que com a da Paraíba e do Brasil. Em termos da dinâmica dos setores, a partir de uma comparação com a realidade nacional, foi possível detectar que o município detém características próprias em sua estrutura econômica que não permitem seguir pari passo as mesmas alterações na realidade nacional. Ademais, foi possível diagnosticar também uma extrema disparidade nos níveis de rendimento médio do município com a realidade existente em nível nacional, mesmo tendo ocorrido em ambas as esferas melhoras significativas nos graus de instrução das pessoas, confirmando que realmente Campina Grande é um espaço de baixo rendimento monetário. Sob o aspecto da composição do mercado de trabalho formal por sexo, observou-se que Campina Grande, num primeiro momento, teve uma estabilização da participação feminina, mas, posteriormente, entrou numa rota de pequeno declínio, diferentemente do Brasil que ao longo do período manteve sempre uma tendência de intenso crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho formal. Quando se trata da dinâmica por faixa etária viu-se que o traço comum entre a realidade nacional e a do município refere-se à diminuição da participação no mercado de trabalho dos mais jovens (10 a 17 anos) e, à ampliação da participação dos mais "idosos" (acima de 40 anos). A análise da faixa intermediária (18 a 39 anos) mostrou que enquanto o Brasil manteve um patamar de participação dessa categoria, o município apresentou uma tendência de diminuição, chegando ao final da década no mesmo patamar da realidade brasileira.