Resposta da mamona, cultivar BRS-188 Paraguaçu, à aplicação de nitrogênio, fósforo e potássio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: RIBEIRO, Susane.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3858
Resumo: A mamoneira (Ricinus communis L.) se tem destacado como planta alternativa para a produção de óleo vegetal e biodiesel. A adubação mineral é fator importante para aumentar a sua produtividade, tendo em vista ser uma planta exigente em nutrientes; no entanto, as poucas informações sobre a recomendação de adubação adequada para a cultura e a aplicação de nutrientes de forma desequilibrada, justificaram o presente trabalho que teve, como objetivo, avaliar o comportamento da mamona, cultivar BRS 188 Paraguaçu, em relação aos nutrientes N, P e K, quando aplicados de forma isolada, visando demonstrar a ineficácia de tal ação para a produção da cultura e identificar as doses dos elementos que proporcionaram melhores resultados, dentro deste contexto, para que as mesmas sejam testadas de forma conjunta, em uma futura pesquisa. O experimento foi conduzido em uma casa de vegetação localizada no Campus I da UFCG, no período de 20 de junho a 09 de novembro de 2007 e instalado em um delineamento inteiramente casualizado, com três repetições e treze tratamentos, perfazendo o total de quarenta e cinco unidades experimentais, que consistiram da aplicação isolada de cinco doses de nitrogênio (40; 80; 120; 160 e 200 kg ha-1), cinco doses de fósforo (30; 60; 90; 120 e 150 kg ha-1) e cinco doses de potássio (30; 60; 90; 120 e 150 kg ha-1). Após o desbaste, uma planta de mamona cultivar BRS-188 Paraguaçu por unidade experimental foi cultivada em recipiente de plástico com capacidade para 78 kg de solo, até os 140 dias após a semeadura. O conteúdo de água do solo foi monitorado diariamente através de uma sonda de TDR. Os dados sobre a altura da planta, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, dias para emissão da 1ª inflorescência, altura da emissão da 1ª inflorescência, número de inflorescências emitidas, fitomassa, consumo e eficiência do uso de água pelas plantas e produção de frutos e sementes, foram analisados estatisticamente aplicando-se o teste de Tukey para a comparação de médias, além das regressões para os fatores quantitativos. Os resultados obtidos permitiram concluir que as plantas de mamona, cultivar BRS-188 Paraguaçu se desenvolveram e produziram, mesmo tendo recebido as doses crescentes dos nutrientes de forma isolada; constatou-se, porém, que houve um desequilíbrio nutricional. A aplicação de doses crescentes de nitrogênio, fósforo e potássio de forma isolada, no cultivo da cultivar Paraguaçu, não foi eficiente para que as plantas desenvolvessem todo o seu potencial produtivo. Dentre os três nutrientes avaliados a aplicação isolada de “N” foi a que promoveu melhor benefício no desenvolvimento da mamoneira. A adubação da mamoneira deve ser realizada de forma equilibrada e testada, em trabalhos futuros, com aplicação conjunta de no mínimo 200 kg ha-1 de N, 120 kg ha-1 de P2O5 e 150 kg ha-1 de K2O.