Parcerias na construção de um novo semiárido: ONG's e agricultores familiares no Sertão da Paraíba.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22027 |
Resumo: | A proposta para este trabalho científico baseia-se nos eixos da agroecologia, por meio da agricultura familiar sertaneja, na ecologia profunda como visão sistêmica e no conceito de identidade terrena como elo de discussão da relação homem-natureza no semiárido. Objetivou-se descrever o nexo entre a inserção do agricultor familiar nas atividades desenvolvidas por organizações não governamentais (ONG’s), na prática da agricultura familiar, no semiárido paraibano, no processo de construção do paradigma ecológico ou sistêmico. Isso é uma enumeração? Identificar a relação de identidade terrena na comunidade em estudo através de um estágio de vivência e da discussão epistemológica como estruturante das ações de preservação e conservação ambiental. Por meio do trabalho realizado por ONG’s ambientalistas da agricultura familiar no semiárido, foi possível interpretar a atuação e importância dessas instituições, bem como a ideia de ‘convivência com o semiárido’. O processo metodológico se deu em análises documentais das ONG’s, em relatos de experiência técnica dos agentes dessas organizações e em Estágio Interdisciplinar de Vivência (EIV) pelas ferramentas qualitativas de questionários e observação ativa. Foi possível verificar a mudança nas concepções ambientais de agricultores familiares por meio da intervenção das ONG’s, adquirindo uma base agroecológica e de convivência com o semiárido, rompendo preconceitos que se fundamentavam há anos. Através do EIV, obteve-se uma imersão no cotidiano e, por meio deste, foi possível compreender a dinâmica de convivência com o semiárido e suas relações com o meio ambiente, sendo relevante o diálogo de saberes para a compreensão e afirmação de medidas de sustentabilidade ambiental. Concluímos que o papel dessas ONG’s constitui fator importante na conservação e na preservação da sociobiodiversidadade dessa região através da conscientização ligada às experiências e vivências dos atores sociais assistidos. O cenário de convivência com a realidade semiárida se apresenta em mudanças de concepções e comportamentos sobre o meio ambiente na relação do homem-natureza. E a relação do homem-natureza é translúcida no homem do campo, pois, quanto mais a humanidade se afasta da sua natureza integral, mais mecanizada se torna. |