Potencial anti-helmíntico de plantas nativas e sua influência sobre o perfil hematológico e bioquímico de avestruzes (Struthio camelus) naturalmente infectados em ambiente semiárido.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: DANTAS, Elaine Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36218
Resumo: As endoparasitoses gastrintestinais são enfermidades comumente diagnosticadas em todos os animais de produção e muitos prejuízos são contabilizados devido à morbidade e mortalidade ocasionadas por essas infecções parasitárias no rebanho independente das espécies, no entanto, muitos tratamentos são ineficazes devido ao uso indiscriminado e errôneo defármacos sintéticos ocasionando a resistência anti-helmíntica.Portanto, para a consolidação e sucesso na estrutiocultura do Brasil com intuito de apresentar alternativas viáveis, ecologicamente corretas e que sejam de baixo custo para combater o parasitismo gastrintestinal dos avestruzes (Struthiocamelus), objetivou-se nesta pesquisa avaliar o potencial anti-helmíntico de plantas nativas como a semente de jerimum (Curcubitasp) e a batata de purga (Operculina sp.) e sua influência sobre as respostas hematológicas e bioquímicas de avestruzes naturalmente infectados em ambiente semiárido. Foram utilizados 32 avestruzes, 16 fêmeas e 16 machos, com idade de 8 anos de idade, naturalmente infectadas por helmintos gastrintestinais. O total de animais foram divididos em quatro grupos, com 8 avestruzes cada, sendo 4 fêmeas e 4 machos, ou seja, cada grupo era tratado com os respectivos tratamentos: semente de jerimum (Cucurbita pepo), batata de purga (Operculinahamiltonii), Ivermectina além do grupo testemunha que não recebia nada. As amostras fecais e hematológicas foram coletadas no dia 0, 7, 14, 21 e 28 após tratamento para a realização de exame parasitológico de fezes, eritrograma, leucograma e análise bioquímica. Após 28 dias de tratamento, não houve estatisticamente diferença entre tratamentos, em relação à contagem de ovos por grama (OPG) de fezes, mas clinicamente houve controle efetivo no grupo Operculinahamiltonii. O grupo tratado com CurcubitapepoL. apresentou melhor resposta hematológica enfrente a anemia instalada em todos os animais. Ao se analisar os resultados da bioquímica não se constataram diferenças significativas concluindo que os tratamentos fitoterápicos não interferiram na resposta fisiorgânica.