Aspectos fisiológicos e de crescimento em espécies vegetais com potencial extrator de chumbo.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11792 |
Resumo: | Para a utilização de plantas como agentes remediadores de solos contaminados com metais pesados (fitoextração), são necessários estudos para uma melhor compreensão dos mecanismos de absórcio, translocação, acumulação, e de tolerância desses metais pelas plantas. Para tanto, a analise das características fisiológicas, de fitoextração e de crescimento relacionadas com os mecanismos de tolerância ao estresse por metais, torna-se uma importante ferramenta. Desta forma, foi avaliado o potencial do girassol (Helianthus annum L.), mamona (Ricimis communis L.% milho (Zea mays L) e vetiver [Vetiveria zizanioides (L.) Nash] como acumuladoras de Pb em condições de campo e estufa telada. Observou-se que sob correção do solo contaminado por chumbo as especies de milho e vetiver não tiveram seu crescimento e potencial fito extrator afetados, sendo o mesmo não verificado para as especies mamona e girassol que demonstraram grande sensibilidade ao ravel de contaminação do solo. Do ponto de vista bioquímico, a correção do solo contaminado propiciou valores de clorofila a, b e total, estatisticamente superiores para as especies vetiver e mamona nos períodos analisados, com exceção da clorofila b e total para vetiver, aos 60 dias apos transplante. Por outro lado, as plantas sem correção apresentaram diminuição de todas as clorofilas, sendo que as leituras de clorofila determinadas pelo clorofilômetro apresentaram correlação positiva com os teores extraíveis, com boa exatidão. Em adição, o maior incremento na síntese de carotenoides totais, indicou que sob estresse as plantas desenvolvem rotas alternativa de dissipação de energia a fim de evitar problemas de foto inibição e fotoxidação. Quanto a eficiência fotossintética, os resultados demonstraram que 45 dias de estresse por chumbo não foi capaz de levar a mudanças no aparelho fotossintético das especies, sendo o girassol mais eficiente na assimilação liquida de CO2 e na fluorescência máxima da clorofila a do que o vetiver. |