Desindustrialização e opositividades no desenvolvimento capitalista brasileiro.
Ano de defesa: | 1991 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3565 |
Resumo: | O objetivo deste estudo é entender as alterações na intervenção estatal, no período 1970-90, marcado pelo auge e crise da modernização industrial, agrícola e o surgimento dos Programas de Desenvolvimento Regional Integrado- PDRIs. Com base em pesquisa bibliográfica, analisamos a relação Brasil-Banco Mundial, a internacionalização do capital, industrialização brasileira e nordestina, o endividamento externo e interno, estatização da divida, ascensão dos empréstimos multilaterais e uma retrospectiva dos PDRIs. A hipótese central é que os PDRIs surgem no momento da crise das politicas impulsionadas pelo PIN (Programa de Integração Nacional) e PROTERRA (Programa de Redistribuição de Terra), que viabilizaram o programa global de modernização rural, complementando a modernização industrial via crédito e subsídios abundantes. Com relação a internacionalização do capital, aborda-se o seu caráter improdutivo \ rentista original e a intermediação estatal que o transformava em produtivo, impulsionando o desenvolvimento. Nesta intermediação está a causa do crescimento da divida e da crise fiscal. O endividamento externo e estatização da divida é a ilustração deste movimento de superação. A industrialização e modernização agrícola resultam da existência deste capital produtivo. Nos anos 80, tivemos a crise da divida externa, redução da fontes de financiamento externas somado aos problemas internos: crescimento da divida interna, pagamento do juro da divida , recessão e redução da receita tributária, déficit no balanço de pagamentos. A saida foi o crescimento da captações multilaterais (Banco Mundial) . Os PDRIs foram o pretexto para esta captação. Somente neste periodo o pais emprestou U$ 10 bilhões ou 72% de todos os empréstimos junto ao BIRD (de 1947-89). Na exaustão da capacidade de financiamento tivemos a exaustão no desenvolvimento. Os PDRIs foram a última etapa da politica de modernização tendo como objetivo reduzir as desigualdades sociais e regionais. Entretanto, estas politicas determinaram a agudização da contradições inerentes ao modelo de desenvolvimento em vigor, além de constituir uma etapa superior na estatização da divida externa. |