Insumos orgânicos e qualidade da água no maracujazeiro amarelo e na fauna edáfica.
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2441 |
Resumo: | O trabalho foi conduzido no município de Remígio, PB, na época de novembro de 2008 a junho de 2009, com o objetivo de avaliar o desempenho vegetativo e produtivo do maracujazeiro amarelo sob diferentes doses de potássio, a partir dos insumos naturais biofertilizante bovino comum e vinhaça e irrigação com água não salina e salina. Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, em parcelas subdivididas, com três repetições e três plantas por unidade experimental, em área útil de 1.620 m2. A parcela principal foi representada pelos níveis de água (0,5 e 4,5 dS m"1) e a combinação fatorial insumos (biofertilizante bovino comum e vinhaça) e as cinco doses de potássio oriundas dos insumos naturais (0,0; 7,5; 15,0; 22,5 e 30,0 mg L"1), correspondendo as subparcelas. Para a respiração edáfica foi considerado o mesmo esquema de parcelas subdivididas anteriormente descrito, utilizando três doses de potássio (0,0; 15,0 e 30 mg L"1), oriundas do biofertilizante e vinhaça, correspondendo as subparcelas, acrescido das épocas seca (novembro/2008) e chuvosa (junho/2009) como sub-subparcela e dos períodos (diurno e noturno) como sub-sub-subparcelas. A macro e mesofauna foram realizadas no mesmo esquema de parcelas descrita para respiração edáfica, acrescido das épocas seca e chuvosa. O potássio foi fornecido a partir dos insumos naturais biofertilizante bovino e vinhaça, a cada 90 dias após o plantio. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste "F". As doses de potássio foram avaliadas com base em regressão polinomial. Na avaliação da macro e mesofauna do solo foram realizadas análises descritivas e foram feitas comparações das comunidades nas épocas avaliadas (seca e chuvosa), utilizando o índice de Shannon e o de Pielou. A vinhaça promoveu maior teor de potássio ao solo que o biofertilizante; a adição do biofertilizante bovino e a vinhaça resultaram em maiores teores de micronutrientes no solo com supremacia nos tratamentos com água salina; a aplicação da vinhaça favoreceu o aumento da população dos organismos edáficos (meso e macrofauna); as doses mais elevadas de potássio propiciaram maior atividade microbiana no período noturno; os grupos predominantes na área estudada foram Hymenoptera (formigas) e Acarina (ácaros); o baixo valor no índice de Shannon com consequente redução na uniformidade representada pelo índice de Pielou evidenciou o predomínio do grupo Hymenoptera na macrofauna e o grupo Acarina na mesofauna; os tratamentos irrigados com água não salina e o período de avaliação, favoreceu um maior diâmetro caulinar do maracujazeiro amarelo; o aumento da salinidade da água promoveu maior número de frutos por planta, mas inibiu a massa média dos frutos, com ambos os insumos; o aumento das doses de potássio, independente dos insumos e da salinidade da água, não interferiu na produção por planta; exceto em potássio, cálcio, boro, cobre e ferro, no inicio da floração, as plantas de maracujazeiro amarelo estavam adequadamente supridas nos macro e micronutrientes: N, P, Mg, S, Zn e Mn; as características física dos frutos não foram influenciados pela qualidade de água, pelo tipo de insumo nem pelas doses de potássio, no entanto, a acidez do fruto aumentou com o uso de biofertilizante, enquanto, a vinhaça promoveu uma melhor qualidade do fruto. |