Utilização de coque com baixa concentração de enxofre na indústria de alumínio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: FIGUEIREDO, Francisco Euésali de Oliveira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10253
Resumo: A demanda por alumínio no mercado nacional e internacional tem crescido vertiginosamente nas ultimas duas décadas devido a sua versatilidade de aplicação, que vai do simples consumidor as industrias naval, automobilística e aeroespacial. Os três principais insumos para a produção de alumínio são energia elétrica, alumina e anodo, nesta ordem de importância. O anodo e fabricado de coque calcinado de petróleo e piche de alcatrão. O primeiro e o principal subproduto das refinarias de petróleo e o segundo e o subproduto da produção de coque metalúrgico para a industria siderúrgica. A demanda por coque tem se acentuado nas ultimas duas décadas, não só pelo mercado de alumínio, mas por outros mercados que também demandam essa matéria-prima, a exemplo das industrias de titânio e carbono. Essa elevação na demanda de coque, alem de promover sua escassez no mercado, também tem restringido sua qualidade. As limitações acima descritas impuseram ao mercado de alumínio a necessidade de buscar alternativas para contornar a perda de qualidade do coque. A perda mais sensível a industria de alumínio foi na concentração de enxofre, que passou da faixa de 2,8 % a 3,2 % para 0,8 % a 1,0 %. O enxofre e importante, pois age como inibidor a reação eletrolítica de redução da alumina (AI2O3), elevando 0 desempenho do anodo. Este trabalho apresenta uma alternativa para 0 uso de coque de baixo enxofre, através da blendagem por frações, a fim de promover uma reação seletiva, sem perdas consideráveis para o processo eletrolítico. Com 95% de certeza, por Analise de Variância, os resultados obtidos mostram que a Blendagem por Frações, ou Blendagem Seletiva, apresenta-se como uma alternativa ao uso de coque de baixo enxofre na industria de alumínio, quebrando de uma vez o paradigma de que somente coque de alto enxofre pode ser resultado de alta Reatividade Residual ao CO2. Em termos financeiros, a blendagem por frações representou uma economia da ordem de US$ 1.200.000 por ano para a Alumínio S/A.