Estado, mídia e criminalização do MST: um estudo a partir do caso de Pocinhos (PB).
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1735 |
Resumo: | A proposta dessa dissertação é estudar o processo de criminalização dos movimentos sociais, em especial do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Fazemos este estudo a partir de um caso emblemático de criminalização do MST, ocorrido em primeiro de maio de 2009 no município de Pocinhos no estado da Paraíba, no nordeste do Brasil. Analisamos que, neste, os sujeitos ativos dessa criminalização foram o Estado, com suas instituições coercitivas e punitivas; e a Mídia, através de uma criminalização ideológica. Investigamos este caso buscando conceituar a criminalização dos movimentos sociais, e estudar como se dão os elos que ligam proprietários de terra, promovedores de violência contra os integrantes do MST; o Estado; e a Mídia. Afirmamos que o processo de criminalização do MST e seus integrantes, no caso estudado, é “articulado” entre os latifundiários; as polícias; o Poder Judiciário; o Ministério Público; e a mídia local. Essas ações foram se complementando através da ideologia. Deste modo, defendemos a hipótese de que é pela ideologia que os discursos e as violências criminalizantes se homogenizam contra o MST. Realizamos este estudo utilizando, especialmente, de entrevistas, análise documental e pesquisa bibliográfica. |