Análise do ciclo de vida do processo produtivo de frango de corte no Agreste paraibano.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34850 |
Resumo: | Objetivou-se com esse estudo analisar o ciclo de vida do processo produtivo de frango de corte no agreste paraibano, considerando dois sistemas de produção (semiautomático e manual). Foram coletados dados primários junto aos avicultores, por meio dos relatórios de cada ciclo produtivo. Nestes relatórios pode-se encontrar os quantitativos de pintos que chegam no galpão, o total do lote de frango comercializado, quantidade de ração consumida por frango e total, peso total do lote, peso médio do frango, taxa de conversão alimentar, insumos, matéria-prima consumida e receitas. Após a realização do inventário, os dados foram inseridos no software Open LCA, seguindo as recomendações da norma ISO 14.040 (2014). A unidade funcional utilizada foi de 1kg de carne de frango e as categorias de impacto avaliadas foram: acidificação, aquecimento global, eutrofização, destruição da camada de ozônio, oxidação fotoquímica, toxicidade humana, ecotocixidade terrestre, ecotoxicidade aquática em água doce e depleção dos recursos abióticos. O período de análise da produção foi de três anos (2018 a 2020), em duas granjas e considerando quatro ciclos produtivos anuais em cada. A partir dos resultados constatou-se que o galpão manual apresentou um melhor gerenciamento ao longo dos anos analisados, uma vez que obteve uma baixa taxa de mortalidade, um maior peso médio de frango e uma maior densidade de frango por metro quadrado. Em relação aos resíduos gerados por ambos os aviários, verificou-se similaridade aos produzidos por outros galpões do país, como os efluentes líquidos oriundos da lavagem de piso ede equipamentos, emissões para a atmosfera provenientes da queima da biomassa, bem como da volatilização dos gases resultantes dos dejetos. Inclui-se também os resíduos sólidos como a cama de frango e as cinzas resultantes da queima da biomassa. No que se refere às categorias de impacto analisadas, constatou-se que para as categorias acidificação e eutrofização, no galpão semiautomático não houve variação nos valores de contribuição dessas categorias ao decorrer dos três anos, mas que ao ser comparado com as contribuições geradas pelo galpão manual, foram superiores. Quanto às categorias de impacto aquecimento global, destruição da camada de ozônio, toxicidade humana, ecotoxicidade terrestre, ecotoxicidade aquática de água doce e depleção dos recursos abióticos os valores das contribuições geradas pelo galpão semiautomático foram crescentes ao longo dos anos, enquanto no galpão manual, apesar de também ter contribuído para essas categorias de impacto, no decorrer dos anos houve uma redução anual para essas categorias. No que se refere a categoria oxidação fotoquímica, observou-se um comportamento diferente, com contribuições variadas entre os anos e entre os galpões. No ano de 2018, o galpão manual apresentou contribuições superior ao do galpão semiautomático, já em 2019, as contribuições apresentaram uma similaridade, com um acréscimo das contribuições pelo galpão semiautomático e uma redução do galpão manual, ficando assim equiparados. Em 2020, as contribuições do galpão semiautomático foram superiores às do galpão manual para a categoria oxidação fotoquímica. Por fim, conclui-se que houve diferença nas contribuições das categorias de impacto decorrente do processo produtivo de frango de corte entreas granjas semiautomática e manual. Destacando-se o galpão manual que apresentou os melhores resultados, quando comparado ao galpão semiautomático. |