Análise das questões socioambientais na UFCG com base na agenda ambiental na administração pública - A3P.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1793 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo analisar o tratamento dado às questões socioambientais na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), com base nas diretrizes da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). A A3P é um Programa do Ministério do Meio Ambiente (MMA), de adesão voluntária, cujo objetivo é alinhar os entes da Administração Pública às práticas que busquem o desenvolvimento sustentável. Caracteriza-se como uma pesquisa exploratória-descritiva, com abordagem qualiquantitativa, realizada por meio de um estudo de caso abrangendo os campi e setores da Administração Superior da UFCG. Na trajetória metodológica realizou-se análise bibliográfica-documental e aplicou-se questionários, junto a gestores de setores definidos. No tratamento e análise dos dados coletados foi utilizada a estatística descritiva, com uso de planilhas e gráficos Excel. Constatou-se que a UFCG ainda não definiu a sua Política Ambiental. Constatou-se também que não elaborou o seu Plano de Gestão e Logística Sustentável (PLS) e que em maio do corrente ano instituiu Comissão com a essa finalidade. Os resultados apontaram que a UFCG iniciou a sua trajetória rumo à sustentabilidade por meio do desenvolvimento de práticas socioambientais de forma isolada, com baixa adesão à A3P; que apenas um campus tem Plano de Gestão Socioambiental (PGS), este nos moldes da A3P, porém sem adesão formal junto ao MMA; e que carece de um órgão com atribuição específica de integrar a comunidade universitária em torno da temática ambiental. As três maiores barreiras à implantação de um PGS na instituição, apontadas pelos respondentes, foram: dificuldades de persuasão à participação de todos, seguida da escassez de recursos financeiros e de tensões entre os diferentes grupos de interesse. Já as principais motivações foram: a promoção da conscientização socioambiental, o caráter socioambiental inerente à Universidade e a economia de recursos financeiros. Diante dessas constatações e das expectativas apontadas pelos respondentes, recomenda-se: priorizar a definição de uma Política Ambiental institucional e constituir uma Comissão Gestora com a missão de desenvolver e implantar um PGS que atenda à Política Ambiental instituída, aderindo a A3P, assumindo assim conduta proativa com relação à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável, compromissos assumidos no seu Estatuto. |