Avaliação do cromo contido em resíduo sólido de laboratório e materiais solidificados e estabilizados para confecção de blocos.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1993 |
Resumo: | Os resíduos gerados nas Universidades representam 1% do total de resíduo em relação à outras fontes geradoras de resíduo sólidos, porém apresentam dificuldade no tratamento devido a quantidade e diversidade de compostos presente em um único resíduo. Os resíduos são classificados de acordo com características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade (Classe I) ou biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água (classe II A ou classe II B). Quando são classificados em perigosos causam danos à saúde e ao meio ambiente. Uma alternativa de tratamento é a estabilização por solidificação, que promove a incorporação dos resíduos a matrizes cimentícias. O objetivo principal deste trabalho foi realizar a avaliação do metal pesado Cromo contido nos Resíduos Sólidos de Laboratórios para possível uso em Blocos sem função estrutural. No procedimento experimental, foi adotado o planejamento no delineamento do tipo one-way com análise de regressão. A primeira etapa consistiu em determinar quanto foi liberado de cromo para o meio ambiente, a partir do teste de lixiviação; o resíduo sólido de laboratório bruto foi classificado em classe I. Para definir a melhor faixa de incorporação de resíduo foram confeccionados corpos de prova para realização de testes preliminares. Os corpos de prova foram confeccionados à base de cimento Portland pozolonico, areia fina, brita e resíduo sólido passivo do laboratório de engenharia química (RSL), os quais foram submetidos a ensaios de lixiviação para classificação dos mesmos. A partir destes foram definidas as porcentagens de 5, 20 e 35% RSL, e posteriormente realizado testes de integridade/ durabilidade e imobilização de contaminantes. Os melhores resultados de todas as análises, foram encontrados para a incorporação de 5% de resíduo sólido de laboratório. As matrizes com 5 e 20% passaram de classe I (perigosos) para classe IIB( não perigosos e inertes). A matriz com 35% foi aprovada no teste de integridade/durabilidade, mas reprovada no teste de lixiviação com 0,09mg/l de cromo total, valor 55,56% acima do limite máximo permissível. Os materiais tratados poderão ser usados na fabricação de blocos com função não estrutural após avaliação técnica do uso específico adotado na construção civil. |