A avaliação de doses de zinco e boro no algodoeiro herbáceo sob condições de sequeiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, João Herbert de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2740
Resumo: Devido à sua posição de segunda maior produtora de algodão no Brasil, a região Nordeste é, aqui, uma das culturas mais importantes, haja vista que a deficiência ou o excesso de qualquer nutriente pode comprometer a produtividade e a qualidade de várias características intrínsecas ao algodoeiro; foi pensando nisto que sc propôs estudar, em condições de campo, avaliar os efeitos de doses da adubação com boro c zinco, c a influencia isolada e/ou em conjunto sobre algumas características do crescimento, desenvolvimento, produtividade do algodão e qualidade de fibra na cultura desta malvácea. O experimento foi conduzido na Estação Experimental da Embrapa Algodão, no município de Missão Velha, CE, no Cariri cearense, de fevereiro a junho de 2003, em solo franco/arenoso, cujo delineamento experimental foi blocos ao acaso e os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4 x 4 + 1 , sendo quatro doses de boro (0,0; 2,0; 4,0 e 6,0 kg.ha"1 (na forma de Ácido Bórico com 17% de B) e quatro doses de zinco (0,0; 0,4; 0,8 e 1,2 kg.ha'1 (na forma de Sulfato de Zinco com 20% de Zn) e mais uma testemunha relativa (adubação de NPK), com quatro repetições, perfazendo o total de 68 parcelas cultivar BRS-201; cada parcela ocupava uma área de 20,0 m2 (4,0 m x 5,0 m), sendo que a área útil de cada parcela era de 2,0 m x 4,0 m = 8,0 m2, contendo quatro fileiras cada uma; utilizaram-se as duas centrais para produtividade e qualidade da fibra. Das variáveis, estudaram-se: altura de planta (AP), diâmetro caulinar de planta (DC) e área foliar de planta (AF) aos 30, 60, 90 e 120 dias após a emergência das plântulas (dae), produção de algodão em rama (PAR), peso de 100 sementes (P/100S), peso de algodão em pluma (PP), percentagem de fibra (% Fibra), peso de 1 capulho (P1C) e as características tecnológicas da fibra (comprimento da fibra (UHM), uniformidade de comprimento (UNF), índice de fibras curtas (SFI), resistência de fibra (STR), alongamento da fibra (ELG), finura em micronaire (MIC), reflectância (Rd), amarelecimento da fibra (+ b) e fiabilidade (CSP)). Os resultados permitem afirmar que para a variável AP houve efeitos significativos (P<0,01e P<0,05) das doses de B aos 30 e 60 dae respectivamente; efeito significativo (P<0,05) dos níveis de Zn aos 120 dae além de efeito significativo (P<0,05) da interação entre B e Zn aos 90 dae; para o DC, o efeito foi quadrático e linear (P<0,01e P<0,05) dos níveis de B aos 60 e 120 dae, respectivamente; efeito linear (P<0,05 e P<0,01) dos níveis de Zn aos 90 e 120 dae, respectivamente; ocorreu efeito quadrático e linear (P<0,01) dos níveis de B e Zn sobre a AF aos 60 e 90 dae, respectivamente; porém os níveis de B e Zn adicionados ao solo não influenciaram significativamente as variáveis PAC, P/100S, PP e P1C, mas houve efeito linear (P<0,05) dos níveis de Zn sobre a característica % Fibra; já para as características tecnológicas da fibra, o efeito foi linear sobre os níveis de B para as variáveis MIC, +b e CSP e, para os níveis de Zn, o efeito também foi linear sobre as variáveis UNF e ELG; para a variável MAT ocorreu efeito (P<0,05) e (P<0,01), entre os níveis crescentes de B e Zn, respectivamente.