Desenvolvimento de scaffolds de TiO2 e TiO2/PLA obtidos por fiação por sopro em solução.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: BEZERRA NETA, Ione Amorim.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27199
Resumo: Materiais nanoestruturados à base de dióxido de titânio (TiO2) têm apresentado grande potencial para o desenvolvimento de biomateriais devido às suas excelentes propriedades físico-químicas. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo produzir scaffolds nanofibrilares de TiO2 e híbrido de poli(ácido lático)/dióxido de titânio (PLA/TiO2) por fiação por sopro em solução visando sua aplicação na regeneração de tecido ósseo. As nanofibras de TiO2 foram obtidas empregando etanol, dimetil carbonato e isopropóxido de titânio (TTIP) com proporção em volume 1:1:0,8, respectivamente. Enquanto, as nanofibras híbridas foram produzidas com TTIP e ácido acético na proporção (em volume) 1,2:1. Os scaffolds de TiO2 foram produzidos por prensagem uniaxial utilizando fibras não calcinadas e calcinados a 500, 600 e 700 °C. As nanofibras híbridas obtidas de TiO2/PLA foram colocadas na estufa a 60 °C, resultando em um scaffold híbrido constituído de TiO2 e PLA. Os scaffolds de TiO2 e o híbrido foram caracterizados por microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raios X (DRX), espectroscopia de infravermelho por transformada de fourrier (FTIR), microtomografia computadorizada, análise térmica diferencial (DTA) e gravimétrica (TGA). A análise morfológica mostrou que os scaffolds nanofibrilares de TiO2 calcinados apresentaram uma quantidade menor de beads e uma morfologia uniforme e sem defeitos. Através da análise de DRX e FTIR foi verificada a formação das fases anatase na temperatura de 500 °C e de rutilo na temperatura de 600 °C. Enquanto o híbrido apresenta uma banda, o que indica seu comportamento predominantemente amorfo. As imagens microtomográficas revelaram que os scaffolds de TiO2 produzidos a 700 °C e o híbrido apresentaram uma estrutura interligada e altamente porosa. Enquanto os scaffolds produzidos por prensagem e calcinação apresentaram porosidade inferior a 5%.