Prospecção química, toxicidade do extrato etanólico de Jatropha mollissima (Pohl) Baill. (Euphorbiaceae) e seu efeito sobre ovos, larvas e adultos de Haemonchus contortus no semiárido paraibano.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: RIBEIRO, Ana Raquel Carneiro.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9127
Resumo: Objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o potencial farmacológico da Jatropha mollissima (pinhão-bravo), como uma possível fonte de metabólitos com ação anti-helmíntica. Para tanto, realizou-se prospecção fitoquímica dos extratos etanólicos das folhas, caule e raiz de Jatropha mollissima, bem como ensaios de toxicidade aguda (CL50) sobre Artemia salina, com os extratos nas concentrações 100, 500 e 1000 μg/mL. O extrato foi testado em coproculturas contendo larvas infectantes de Haemonchus contortus, na concentração 660,80 μg/ml e em animais a 660,80μg/ml e 1321,6μg/ml de concentração. Amostras de fezes foram coletadas semanalmente e, de sangue, quinzenalmente. Como resultado, foi confirmada a presença de: fenóis, taninos, flavonoides, xantonas, esteroides, triterpenóides, alcaloides, cumarinas e saponinas. Sobre A. salina, a evolução da toxidade dos extratos foi diretamente proporcional à concentração, sendo que a raiz revelou maior grau de toxicidade, seguida da folha e caule, com valores de CL50 223,61, 406,02 e 660,80, respectivamente. O extrato etanólico de J. mollissima inibiu a eclosão de ovos e o desenvolvimento de larvas de H. contortus, apresentando uma eficiência de 70,77%. O teste in vivo revelou 47 e 44% de redução do OPG nos grupos tratados com o extrato e apenas 13% com a ivermectina. Mesmo parasitados, os animais permaneceram clinicamente saudáveis e sem anemia. Jatropha mollissima demonstra ter potencial farmacológico e representa uma alternativa ao controle da verminose ovina.