Modificação da superfície do PEUAPM com deposição de apatita para osteosíntese.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Francisco Vieira de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10730
Resumo: O aumento da expectativa de vida do homem que surgiu em decorrência de fatores econômicos, sociais, alimentares e dos grandes avanços tecnológicos da medicina, tem estimulado cada vez mais a pesquisa e a fabricação de vários tipos de biomateriais. A aplicação dos biomateriais metálicos tem dado ao longo do tempo uma contribuição incalculável a substituição e a recuperação de tecido ósseo danificado. Todavia, nestas ultimas décadas, estudo tem mostrado resultados desfavoráveis, tornando-se necessário a pesquisa por novos materiais. O Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular (PEUAPM) apresenta diversas propriedades de destaque, que tem se mostrado eficiente em diversas aplicações nas áreas medica e odontológica. Entretanto, o PEUAPM e classificado como bioinerte, necessitando ter sua superfície modificada para propiciar o seu recobrimento com uma biocerâmica (apatita), a fim de proporcionar uma boa integração com o tecido ósseo. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a interação do material PEUAPM/apatita através da caracterização desta interface, apos o polímero ter sido submetido a diferentes condições de tratamento para deposição de apatita, colocada em contato com osso bovino simulando as condições fisiológicas para uma futura aplicação de uma osteosíntese. Esta modificação da superfície das amostras de PEUAPM foi realizada através de polimento com lixas de granulação diferentes e seguido ataques químicos na superfície, com o proposito de alterar a tensão superficial do material. O PEUAPM modificado foi então recoberto por uma camada intermediaria de pasta de apatita que foi comprimida contra um seguimento de osso bovino. Este conjunto (PEUAPM/APATITA/OSSO) foi mantido em estufa a temperatura de 37°C durante sete dias. As amostras de PEUAPM modificadas, sem e com apatita, foram caracterizadas pelas seguintes técnicas: Tensão Superficial; Difração de raios X (DRX); Microscopia Óptica (MO); Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Espectroscopia por Energia Dispersiva de raios X (EDX). A analise conjunta dos resultados revelou que a melhor amostra para aplicação de osteosíntese foram os PEUAPM lixados 1200, atacados e recobertos com apatita.