Resistência à meticilina em estafilococos coagulase positivos e negativos causadores de infecções em animais de companhia e animais de produção.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: MATOS, Rodrigo Antônio Torres.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25468
Resumo: Buscou-se com este trabalho revisar os principais estudos referentes à ocorrência e prevalência de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) em animais de companhia e de produção e avaliar o perfil de resistência dos 114 Staphylococcus spp. isolados de infecções clínicas.O Staphylococcus aureus é um importante patógeno em medicina veterinária. S. aureus resistente à meticilina (MRSA) emergiu nas últimas décadas como patógeno nosocomial e como causador de infecções em medicina veterinária. Em animais, o MRSA tem sido isolado em várias espécies, principalmente de animais domésticos, sendo estes considerados como reservatório deste patógeno, além de servir de fonte de infecção para humanos. O MRSA em medicina veterinár ia teve um acréscimo significativo no número de pesquisas realizadas em vários países. A resistência à meticilina pode ocorrer tanto em Staphylococcus coagulase negativos quanto emStaphylococcus coagulase positivos. O fenômeno da resistência aos antimicrobianos apresentado por espécies de Staphylococcus spp. em animais tem sido considerado um problema crescente em medicina veterinária. Neste trabalho foram avaliados: o perfil de resistência através do método de difusão em disco, a produção de betalactamases e detecção do gene mecA através de PCR de 114 Staphycoccus spp. isolados de animais de produção e animais de companhia atendidos em Hospital Veterinário de Ensino no Brasil. Os maiores índices de resistência aos fármacos avaliados foram para penicilina (70,18%) e ampicilina (67,54%). No teste para detecção da enzima betalactamase foram verificados 60 (52,63%) dos Staphylococcus positivos. O gene mecA foi diagnosticado em 17 (14,91%) dos isolados avaliados, sendo dois de caninos, um de felino e 14 de bovinos. Os resultados permitiram concluir que a resistência para penicilina e ampicilina é alta nos Staphylococcus avaliados, e que a produção de betalactamase foi considerada o principal mecanismo de resistência apresentado por estes microrganismos. Apesar do gene mecA ter baixa ocorrência neste estudo, existe a necessidade de um monitoramento constante em estirpes isoladas de animais domésticos.