Efeito nucleante de cargas minerais na cristalização dinâmica do polipropileno isotático.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Carmem Célia Francisco.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10268
Resumo: O uso de agentes nucleantes orgânicos e inorgânicos em termoplásticos semicristalinos e de interesse industrial. A utilização de cargas minerais como agentes nucleantes inorgânicos para o polipropileno tem sido bastante estudada, mesmo sendo estes agentes menos eficientes do que os agentes nucleantes orgânicos. A adição de cargas minerais a polímeros provoca melhoras nas suas propriedades físicas e mecânicas, diminui os custos, alem de aumentar Tm (temperatura de fusão), Tc (temperatura de cristalização) e Gc (grau de cristalinidade) dos polímeros semi-cristalinos. Neste trabalho a eficiência de cargas minerais convencionais (talco e carbonato de cálcio) e não convencionais (atapulgita e bentonita), como agentes nucleantes ao PP isotático foi obtida usando a escala de eficiência proposta por Fillon et al. (1993), sendo analisada por calorimetria exploratória diferencial (DSC). Os resultados mostraram que o talco e atapulgita exibiram a maior eficiência nucleante (61,22 % a 2 % de atapulgita e 41,59 a 5 % de talco) dentre as cargas minerais estudadas. O método de Ozawa foi utilizado na analise da cinética de cristalização não-isotérmica do PP nucleado por atapulgita e por talco. Neste estudo, foram utilizadas três concentrações de carga ( I , 2 e 5 % em peso) e três taxas de resfriamento (2, 5 e 10 °C/min). Ficou evidenciado que o expoente " n " de Ozawa aumentou com a Tc, assumindo valores que variaram de 0,3 a 3,8, indicando a formação der morfologias que variaram de fibrilar a esferulíticas.