Regime alimentar para ganho compensatório de ovinos em confinamento: pesos e rendimentos de carcaça e dos demais constituintes corporais comestíveis.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: ALMEIDA, Fernando Gomes de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3490
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do regime alimentar para ganho compensatório sobre os pesos e rendimentos de carcaça e dos demais constituintes corporais comestíveis de ovinos Santa Inês terminados em confinamento. Foram utilizados 40 ovinos machos inteiros Santa Inês, com média de 17 ± 1,7 kg de peso vivo (PV) e 100 dias de idade. O trabalho constou de dois períodos experimentais distintos: (1) período de restrição alimentar (P1), de 42 dias e quatro tratamentos, T1, T2, T3 e T4, cujos consumos de matéria seca foram limitados a 0, 20, 40 e 60% do consumo “ad libitum”, respectivamente; e (2) período de realimentação (P2), também de 42 dias, onde após o P1 os animais de todos os tratamentos foram realimentados sem restrição, de forma “ad libitum”. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e dez repetições. Observando os pesos, absoluto (g) do trato gastrointestinal vazio, sangue e patas, os pesos relativos (%) de fígado, coração, cabeça e patas, apresentaram um crescimento linear negativo (P<0,05) com os tratamentos, já as demais variáveis como peso absoluto de fígado, coração, aparelho respiratório e patas, e os pesos relativos do trato gastrointestinal vazio, sangue e aparelho respiratório não apresentaram comportamento estatístico entre os tratamentos. Os pesos absolutos (g) de peso vivo ao abate, peso corporal vazio, peso de carcaça quente, peso de carcaça fria, rendimento de carcaça quente e rendimento de carcaça fria apresentaram crescimento linear negativo (P<0,05) entre os tratamentos; o rendimento biológico não apresentou comportamento estatístico entre os tratamentos. Conclui-se, portanto, que os pesos, as medidas e os rendimentos das carcaças quentes e frias reduziram linearmente com o incremento da restrição alimentar, indicando que não ocorreu ganho compensatório para o principal componente corporal comestível, a carcaça. Já os rendimentos dos demais constituintes corporais comestíveis não foram alterados ou quando foram, cresceram linearmente com a intensificação da restrição alimentar, evidenciando a ocorrência de ganho compensatório em tais constituintes.